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SENAI apresenta 4ª Revolução Industrial ao setor produtivo, na Fieac

Por ASCOM FIEAC

A fim de desmistificar para o setor produtivo os conceitos da indústria 4.0, a chamada 4ª Revolução Industrial, o SENAI realizou, na última quarta-feira, 12 de setembro, simultaneamente em todo o país, o evento “Desvendar 4.0”. Na ocasião, foi apresentada ao público a plataforma SENAI 4.0, com soluções para as áreas de educação, tecnologia e inovação, que visam despertar os empresários para as oportunidades que essa nova era traz por meio das novas ferramentas digitais.

No Acre, o encontro foi sediado na FIEAC, com a presença da presidente em exercício, Adelaide de Fátima Oliveira; do diretor regional do SENAI, João César Dotto; e de lideranças da indústria local. “A Indústria 4.0 está chegando e este é um processo que não tem mais volta, então precisamos nos inteirar sobre o assunto. Essa é uma preocupação nossa, do SENAI Nacional e da própria CNI, que tem investido em capacitação e treinamento para a nossa equipe para estar auxiliando e trazendo conhecimento para os nossos empresários. O objetivo deste evento é mostrar que as tecnologias digitais são acessíveis a empresas de todos os portes, com baixo investimento e podem trazer ganhos relevantes”, pontuou Fátima.

O evento teve formato dinâmico, com palestra ministrada pela consultora do SENAI, Francieli Bender Maritan, e mesa redonda sobre os desafios e oportunidades da Revolução 4.0 no cenário industrial acreano, mediada pelo diretor regional João César Dotto, com a participação da especialista em desenho industrial e diretora técnica do Sebrae/AC, Sídia Cordeiro; do doutor em economia e professor da Ufac, José Porfiro da Silva; e do empresário do setor de alimentos e bebidas e especialista em engenharia mecatrônica, Francisco Souza dos Santos Júnior. Para este último, a revolução industrial 4.0 ainda é um conceito que está chegando recentemente ao país.

Evento aconteceu na Fieac/Foto: Ascom

MUITO A FAZER – “Tivemos um debate muito bom e chegamos à conclusão de que não será difícil incorporar a indústria 4.0, porque não será necessário investimento em máquinas e coisas pesadas, mas sim em mão-de-obra e softwares. Na minha avaliação, o evento foi espetacular, porque reuniu pessoas que realmente tinham algo a contribuir, desvendando, de fato, o que é essa Indústria 4.0, pois muita gente ainda não entendia para que servia”, avaliou Francisco Júnior. Representante do setor de confecções, a empresária Síglia Abrahão se mostrou empolgada com as inovações. “Temos muito a fazer nas nossas indústrias, qualificar melhor nosso capital humano, integrar toda essa inteligência espacial, organizacional e tecnológica que está aí, que pode nos ajudar muito para crescermos e fazer o nosso estado muito melhor”, avaliou.

De acordo com Dotto, os grandes desafios trazidos pelas inovações tecnológicas também geram grandes oportunidades. “Ainda temos sérios problemas de comunicação, de internet, de segurança da informação e de estrutura. Existem esses desafios, mas são gigantescas as oportunidades que estão aí. Para a indústria brasileira ser mais produtiva, ela precisa passar por esse momento e aprender a ser mais ágil. Todos precisarão se adaptar se quiserem ser mais competitivos”, finalizou.

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