O candidato ao governo pelo PSL, Ulysses Araújo, foi impedido de continuar sua apresentação no Fórum de Desenvolvimento do Acre 2050, realizado na noite desta terça-feira (18), no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). Após fazer duras críticas ao governo petista, o som do microfone do candidato foi cortado por ordem dos organizadores do evento.
Ulysses mencionava a violência no estado, que segundo os dados oficiais registra mais homicídios a cada 100 mil habitantes do que São Paulo. “Isso é culpa de um governo que não investe em segurança pública”, dizia ele.
‘Comitê de ética’ do evento teria decidido cassar a palavra do candidato/Foto: ContilNet
Nesse momento, o candidato foi alertado pelo mediador, jornalista da TV Gazeta Rogério Wenceslau, de que a ‘comissão de ética’ do evento lembrava que não eram permitidos ataques aos adversários políticos. “Mas eu não estou atacando ninguém, estou falando de governo”, retrucou o coronel do Bope.
Ele ainda reclamou de que fora impedido, anteriormente, de apresentar seu plano de governo só por conter, na capa, uma fotografia do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
Foi então que a comissão organizadora do evento mandou cortar o som do microfone em que falava Ulysses Araújo.
Abordado pela imprensa na saída do prédio da Fieac, o candidato do PSL criticou a iniciativa: “Mais um circo armado para beneficiar o candidato do PT [Marcus Alexandre]”, disse ele.
