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Ao entregar fardamento sem coturnos à PM, Tião criou o Batalhão Cinderela: só falta o sapatinho

Por KLÉBER BEZERRA, DO CONTILNET

O site ContilNet Notícias passa a publicar, sempre às segundas-feiras, a Coluna Rasgue Soçaite, onde o jornalista Kléber Bezerra e sua consultora Dolores Sierra, a doce, comentarão de forma humorística os principais fatos políticos, fofocas, futricas  e causos de nossa querida Rio Branco, essa terra de muro baixo onde quem tem um olho… é cego mesmo!

By Tolinho

Kléber Bezerra, em viado Especial

*Foi só este escriba devolver a coluna Pimenta no Reino ao “seu” Archibaldo, pra tomar um  susto danado. Meu celular Motorola PT 850 tocou e ao atender veio a surpresa. Advinha, leitor, quem estava do outro lado da linha… Ela, ela, a minha, a sua, a nossa doce Dolores Sierra.

*“Alô, Klebão; aqui é a Dolores. Tenho lido seus escrivinhos e agora fiquei sabendo da sua nova coluna. Olha, fiquei interessada em prestar consultoria.  Quero contribuir para aumentar o número de leitores”.

*Abichornado com a ligação, tentei achar o que falar e o que me veio à mente no momento foi perguntar em quem ela, a doce Dolores, vai votar para governador. “Não decidi ainda, mas estou pensando em votar no que tiver mais dinheiro, quem sabe o mais lindinho. Sabe como é, né? Quem gosta de pobre é candidato em época de eleição”, disse sem rodeios.

*Para quem não sabe, nossa doce Dolores tem como filosofia de vida o ditado que diz “quem tem mais,  (me) leva”.

*Perguntei, então, quais os candidatos mais lembrados pelos eleitores do órgão que ela  escolheu para “trampar”. Eu disse “trampar”, leitor libidinoso.

*Do alto do seu sapato da grife Christian Louboutin  e de seu vestido da grife Lanvin, Dolores não se fez de rogada. “E eu quero lá saber em quem eles vão votar? Tenho mais o que fazer. Estou mais preocupada é com meu bofe e com o destino da minha próxima viagem. Sabe como é… Gosto mais é de viajar, curtir a vida, ganhar diárias, passagens aéreas. Ah!, odeio viajar de ônibus. Coisa de pobre. Também adoro uma balada no Vila Mix, em Goiânia”, com minhas amigas.

*Insisti em saber em quem ela vai votar para governador. “Ah, não sei. Eu queria mesmo era votar no Lyra Xapuri, mas ele desistiu. Ai, que homem da voz linda. Fico toda arrepiada quando escuto a voz dele lá no Formigão. No Chame Chame eu tô em dúvida, aquele homem acorda cedo demais e gosta de andar com água pela cintura. Deteeeesto isso!”.

*Continuei insistindo. “No Gladson Cameli também fico em dúvida, pois ele disse que vai governar para todos. Eu, hein, rosa? Quero um bofe só pra mim. Cansei de dividir o marido das outras. Sinto um frisson pelo coronel Ulysses. Fico imaginando aquele homão lindo com o cassetete na mão, ordenando: no chão, no chão! Só sobra de homem nessa eleição para governador o David Hall, aquele outro bonitão. Mas, como acadêmico, ele pode querer sair por aí pesquisando minha vida. Sabe como é, né? Nunca se sabe”, riu Dolores.

*Aí, eu perguntei a ela em quem votaria para o Senado. “Ah, no Petecão eu não sei se voto, não. Não sei o que se passa naquela cabeça dele. No Jorge Viana também não. Como engenheiro florestal pode querer me levar para o mato, de onde já vim. No Minoru eu até que poderia votar, ele também vem da academia. Logo, também poderia querer pesquisar minha vida. Ai, que ódio. Eu queria dar. Meu voto, é claro”.

*Perguntei então a ela como anda sua vida, seus amores, seu “trampo” naquele órgão no qual toda a administração pública deveria se espelhar, essas coisas do dia-a-dia. “Ai, maninho, ainda bem que eu passo pouco tempo naquele lugar. Gosto demaiiiissss de viajar… Tenho espírito aventureiro, gosto de alpinismo, de tudo que é bom. Pra compensar a minha vida lá no *interior, né? Vou te contar um segredo: meu sonho é conhecer os Alpes Suiços. Um dia ainda chego lá. Ah, se chego. Eu quero mais é procurar me promover”. E saiu cantando: poderosa…

*E eu sou besta de duvidar?

*Ainda falando em política (afinal é o assunto do momento), ri demais com umas fotos do Jorgito Viana “traçando” uma mão de quebe de arroz acompanhada de um delicioso suco de groselha vendido em um desses carrinhos que cortam Rio Branco do Caladinho ao centro da cidade.

*E o mais engraçado é que o clic foi feito pela sua assessoria, para mostrar como o “homi” é querido. Vendo a marmota, cheguei à conclusão de que Jorgito pode até perder as tripas, mas o voto dos quebeiros ele ganha. Ah, se ganha.

*Mas a coisa que mais me divertiu mesmo esta semana foi assistir (de longe, que não sou nem besta) o debate entre os “governadoráveis” lá pelas bandas da Ufac.

*Foi engraçado demais ver o nível de civilidade dos nossos intelectuais, naquilo que mais parecia o circo do palhaço Carequinha em seus bons tempos (com o devido respeito que os palhaços merecem).

*Assistindo a toda aquela ópera bufa, me vi imaginando em como o coronel Ulysses, comandante do BOPE e acostumado a enfrentar situações difíceis em patrulhamento nos bairros mais calmos e pacatos de Rio Branco (como Caladinho, Recanto dos Buritis e Canaã), estaria pensando em sair daquele aperto.

*Macaco velho na política, Gladson Cameli, que de besta só tem a cara, “não deu nem as caras”  no ambiente perfumado onde os companheiros e camaradas pretendiam lhe encurralar e comer seu fígado igual o Chupa-Cabra.

*Mas o Acre também teve a honra e glória de receber as visitas de dois dos nossos sacrificados candidatos ao Planalto. Recebemos o cavalinho do Pânico. Ops, desculpa. O pedetista Ciro Gomes, que jura vai tirar meu nome do Serasa e do SPC.

*O Alfinim, digo Alcool em mim, desculpa, Alckmin, que quer tomar do senador Jorgito Viana a primazia de reduzir os preços das passagens aéreas do Acre e para o Acre, as mais caras da galáxia.

* Notícia de última hora: A família Grace, famosa no mundo inteiro por criar e ensinar a arte marcial Jiu Jitsu, teria manifestado interesse em abrir uma filial no Acre. Segundo informações que chegaram à coluna, as negociações da marca com os petistas acreanos estão bastante avançadas.

* Ao entregar o novo fardamento (sem os coturnos) aos nossos policiais militares, o gov Tião Viana criou o BATALHÃO CINDERELA. Só falta o sapatinho.

* Governador Tião Viana foi visto largado durante a posse do desembargador Luis Camolez, na semana passada, na sede do TJAC. Na base do abandonado por você… Leitor maldoso disse à coluna que, prestes a apear do cargo, Tião vive a síndrome do já era. Pinguim tem mais amigos, disse o atento observador.

*É por essas e outras “cositas más” que vou votar no SUBRICÚ.

SUBRICÚ para deputado!

Vou alí, tratar uma hemorroida nas águas mágicas do Lago do Amor e já volto. O lindo  lago do amor…

Causos nossos de cada dia

 Essa é da lavra do meu querido amigo Elson dantas:

Seguia de vento em popa o governo Jorge Viana, pelos idos de 1998, 1999, quando a terra de Chico Mendes era cantada em prosa e verso Brasil afora e toda vez que JV viajava a Brasília era muito assediado (no bom sentido) para falar sobre o Acre, sua gente e sua história.

Num belo dia, ao retornar da terra onde não se anda com a carteira no bolso, Jorge Viana trouxe uma “reca” de assessores ministeriais que sonhavam conhecer nosso hospitaleiro estado. E isso abria muitas portas nos ministérios, é claro.

Todos rumaram, então, para a cidade de Xapuri, a “princesinha do Acre”, conhecida mundialmente por haver “parido” o líder seringueiro Chico Mendes e que à época tinha como prefeito o incansável Júlio Barbosa.

Orgulhoso por anfitrionar (é assim mesmo que se escreve isso, meu mestre e guru Achibaldo?) a turma candanga, Jorge Viana contava os minutos para chegar à terra do nosso sex simbol João Simão, o “Sabiá”,  do líder “Mimoso” e de outras personalidades marcantes da história de Xapuri.

Chegando lá, JV mandou o motorista “tocar” para a sede da prefeitura, para apresentar a turma, como ele mesmo gosta de falar, ao prefeito Júlio Barbosa. Ao chegar à prefeitura, necas de pitibiriba. Julinho não estava.

JV resolveu, então, procurar Júlio na casa dele. Também nada do Júlinho. Com toda aquela paciência que lhe é peculiar, o governador dos acreanos não sabia mais onde “enfiava a cara ”perante a comitiva que o acompanhava.

Foi então que um menino que passava resolveu se meter e entregar o “obreiro” alcaide. “Olhe, seu Jorge Viana, eu sei onde ele está”. Isso foi um alívio para os ouvidos de JV, que pediu ao garoto que os levasse até ao prefeito. No que foi atendido.

Duas ruas depois, o garoto apontou para um boteco, onde Julinho, com o corpo todo esticado, mirava a bola 15 bem na frente da caçapa de uma mesa de sinuca. Foi a gota d’água para que Jorgito perdesse a linha e, aproximando-se sorrateiramente do prefeito, gritasse em seu ouvido: “Componha-se, cabra! Isso lá é hora de um prefeito estar jogando sinuca? Já pra prefeitura, vamos!

Pego desprevenido pelo visitante, Júlio tomou o maior susto de sua vida, quase desmaiou sobre a mesa de sinuca e  acabou “cegando” a jogada

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