As apostas da coluna sobre os candidatos mais cotados para a Aleac e Câmara Federal

Crime eleitoral

O jogo sujo nas na reta final de campanha resultou em mais um ataque à candidatura de um dos postulantes ao governo do estado – cujo nome não será revelado a pedido de sua assessoria de imprensa.

Narrativa

Mas o episódio pode ser noticiado respeitando-se a vontade das fontes da reportagem deste portal e se omitindo, pelo menos por enquanto, o suspeito do crime, a ser apurado pela procuradora-titular do Ministério Público Eleitoral do Acre, Dra. Alessandra Marques.

Fake news

Ocorreu o seguinte: um militante de esquerda – sempre empenhado em defender o generoso salário pago pelo poder público, que inclusive o dispensa da obrigatoriedade de comparecer ao setor em que está lotado –, tratou de atribuir conversas via aplicativo WhatsApp ao candidato que, conforme dissemos, não será nominado.

Vai render

O caso foi denunciado à Promotoria Eleitoral do MPAC e já está sobre a mesa da Dra. Alessandra – que, conforme sabemos, não costuma engavetar demandas e nem fugir às obrigações funcionais.

Providências

Sem regras específicas na nova Lei Eleitoral deste ano sobre as chamadas fake news, juristas afirmam que em caso de identificação do autor da fraude, o candidato ofendido pode tentar responsabilizá-lo na esfera penal, pelos crimes de calúnia injúria ou difamação.

Dura lex sed lex

A lei é dura, mas é lei. E como foi dito neste espaço recentemente, o Código Penal Brasileiro prevê pena de detenção de seis meses a dois anos, mais multa, em caso de calúnia – ou seja, quando se imputa a alguém um crime inexistente. Injúria consiste em ofender a dignidade e o decoro de outrem – e a pena para nesse caso varia de um a seis meses de prisão, ou multa. Já a imputação de fato ofensivo à honra alheia é considerada difamação. Pode resultar em multa, além de prisão que varia de 3 meses a um ano.

Pedagógico

Em suma, o dito-cujo que tentou criar um factoide contra candidato adversário em breve estará enrolado com a justiça. E, pelos resultados das pesquisas eleitorais, sem o cargo em comissão que lhe rende em torno de R$ 7 mil por mês.

Cortesia

Luís Tchê, presidente do PDT do Acre, teve a cortesia de ligar ao colunista. Sempre afável, Tchê também pode ser destacado como um dos bons parlamentares que a Assembleia Legislativa já teve em seus quadros.

Alto nível

Ex-presidente da Unale (instituição que reúne os legisladores e legislativos estaduais de todo o país), o pedetista foi um dos poucos parlamentares a debater, durante seus dois mandatos na Aleac, temas relevantes, que fugiam à farofada do dia a dia das sessões.

Habilidoso

Candidato à uma vaga na Aleac, a aposta da coluna é que Tchê tem grandes chances de retornar. Até porque, além de parlamentar qualificado, é hábil em montar chapa para disputar eleições.

Vida Longa ao Dr. Pedro

Outro candidato que a coluna aponta como capaz de (uma vez eleito) elevar o nível dos debates e atividades da Aleac – que está precisando com urgência de quadros mais qualificados – é o juiz aposentado Pedro Longo, que disputa a eleição pelo PV.

Combativa

Há também a deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB), que se destacou por sua atuação combativa, propositiva e popular. Na opinião do colunista, Eliane – que faz a campanha mais animada entre os concorrentes – tem assento garantido no parlamento estadual em sua tentativa de reeleição.

A urnas haverão de confirmar meu prognóstico – baseado no emprenho com que a deputada emedebista cumpriu suas funções na Aleac. Entre os demais citados, ela encabeça a lista dos que, na minha opinião, reúnem as melhores condições de regressar ao cargo.

Silencioso como um felino

Não obstante ser filiado ao PT – sigla que acumula o maior desgaste da história no estado –, meu amigo Nil Figueiredo não pode ser subestimado. Com uma campanha franciscana nas ruas, Nil conta. porém, com um currículo de trabalhos sociais voluntários destinados a jovens de baixa renda.

Capacidade demonstrada

Além de ter demonstrado toda sua competência ao gerenciar, como diretor-presidente do Iteracre, o trabalho de regularização fundiária que que beneficiou mais de 50 mil famílias em todo o Acre.

Coração de ouro

Das bandas do Juruá destaco a candidatura do ex-deputado Franesi Ribeiro, pelo Democratas do deputado federal Alan Rick. Sem exercer cargos eletivos há algum tempo, Franesi nunca deixou de lado o trabalho social na região, que realiza com despojamento e sem interesses políticos.

Tudo ao seu tempo

Durante seu mandato na Aleac, Franesi foi um dos mais ferrenhos adversários do PT, à época do governo Jorge Viana. E se nunca mudou suas convicções políticas, o fato de não ter regressado ao parlamento estadual foi apenas uma questão de conjuntura política, pró-PT. Mas os tempos são outros.

Aliado de Bolsonaro

Outro nome que faço questão de destacar é do advogado Mauricio Hohenberger, ex-juiz eleitoral que tenta chegar à Aleac como filiado do partido do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Bom amigo e excelente profissional, seria mais um a contribuir com a elevação do nível do parlamento estadual.

O eleitor é quem sabe

Na outra ponta estão os deputados que contribuíram com o fiasco da atual legislatura na Aleac. Mas não pretendo citá-los. Que o julgamento fique a critério do eleitor.

Atuação exemplar

Em relação aos federais, destaco a atuação do deputado Alan Rick Miranda (DEM) em defesa da família, contra o aborto indiscriminado e em defesa das crianças que as esquerdas gostariam de doutrinar, dentro das escolas, com pregações que levam à erotização precoce e à confusão sobre a distinção de gênero.

Trincheira

O combativo Alan Rick, em muitos pronunciamentos nas comissões da Câmara Federal e também da tribuna, desmascarou as mentiras e artimanhas de companheiros e camaradas, que através de propostas travestidas de bondades, tentam legalizar uma sociedade permissiva, desordenada e degradante do ponto de vista familiar.

Atuação reconhecida 

É preciso ainda levar em conta os esforços do deputado em beneficiar os 22 municípios do estado com emendas destinadas a setores-chave da administração pública. Por tudo isso, aposto na recondução do parlamentar às atividades em Brasília, em mais quatro anos de atuação produtiva.

Peso político

Ainda sobre os federais, é preciso citar a jornalista Mara Rocha (PSDB), que conseguiu a adesão de 80% dos candidatos da sigla à sua pretensão de chegar à Câmara dos Deputados. A seu favor há ainda o apoio do irmão, que abdicou de uma reeleição certa para enfrentar o PT na chapa do senador Gladson Cameli – na condição de vice.

Viva na disputa

E por último, não obstante o percalço imposto pelas investigações da Polícia Federal, através da Operação Hefesto, creio não se poder menosprezar a publicitária Charlene Lima (PTB). Comungo da máxima dos dirigentes da sigla, que apelam ao princípio da presunção de inocência. Em uma eventual condenação, serei o primeiro a condenar as ações a ela imputadas pela PF.

Dra. Vanda

Pelo SD, a procuradora aposentada Vanda Milani não poderia deixar de constar nesta lista, já que nas eleições de 2014 teve votação expressiva em sua tentativa de ser eleita deputada federal. Bateu na trave.

Pra encerrar

E para o Senado da República  vou respeitar as pesquisas: os vencedores certamente serão o senador Sérgio Petecão (PSD), que concorre à reeleição, e o ex-deputado Marcio Bittar (MDB), cuja habilidade, esforço e um tom certo na campanha deste ano fizeram com que o petista Jorge Viana comesse poeira.

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