A Biblioteca da Floresta, localizada no Parque da Maternidade, em Rio Branco, funciona como museu de história acreana, espaço de lazer e acervo bibliográfico desde 2007, ano de sua inauguração.
O hall de entrada da biblioteca traz uma exposição intitulada “Chico Mendes: 20 anos de saudade e conquistas”, que com painéis em formato infográfico e com cubos ilustrados contam a história do Acre a partir da ocupação nordestina até o presente.
Exposição sobre a história do Acre em breves relatos/Foto: Pâmela Freitas
Nas escadas que ligam o térreo ao primeiro e segundo piso fica a exposição Varadouros de Chico Mendes. Com sementes, galhos de árvores e réplicas de animais e seringueiras, a exposição remete aos caminhos abertos na mata pelas populações tradicionais. Dispostos nas paredes, 22 quadros mostram pontos turísticos de cada município acreano.
Em sua inauguração, o espaço possuía mais de cinco mil exemplares de livros, jornais, pesquisas acadêmicas, filmes e CDs, mas os visitantes pegam livros emprestados e não devolviam, isso fez com que o acervo diminuísse e passasse a emprestar o material para consulta local.
Escada que simula o caminho do seringueiro na floresta/Foto: Pâmela Freitas
Pela falta de segurança na região o horário de funcionamento também ficou restrito, passando a funcionar apenas de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas, em expediente corrido. Nesse horário, além do museu é possível ainda usufruir das salas de estudos, sala multimídia, onde é permitido o acesso aos computadores com internet, e solicitar salas para atividades fechadas.
No segundo andar é possível encontrar o espaço Povos da Floresta, que reúne exposições fixas sobre o Zoneamento Ecológico e Econômico do Acre e populações indígenas do nosso estado. Dispõe ainda de um local que simula a moradia dos seringueiros, com objetos típicos dessas populações.
Casa do seringueiro/Foto: Pâmela Freitas
