19 de abril de 2024

Conselho Regional de Medicina do Acre homenageia médicos do estado

Na noite de sexta-feira (19), o Conselho Regional de Medicina (CRM-AC) realizou uma cerimônia em comemoração ao Dia do Médico, celebrado anualmente em 18 de outubro. A solenidade ocorreu na sede da entidade, em Rio Branco.

Leuda Dávalos, eleita a nova presidente do CRM- AC e a primeira mulher acreana a comandar o conselho, ressaltou que se sente honrada em participar da homenagem aos médicos. “Alem de homenagear, temos que celebrar os médicos que conseguem driblar as dificuldades do dia a dia e completar 15, 30, 40 anos de profissão, sem nenhuma inflação ética”, disse.

Médicos foram homenageados em solenidade na sede do CRM-AC/Foto: ContilNet

Dávalos disse ainda que é muito importante que a sociedade saiba os reais motivos pelos quais, nem sempre, os profissionais da área não conseguem desempenhar da forma adequada suas funções. “Atribuído a falta de recursos adequados, a culpa acaba sendo do médico. Isso causa insatisfação nos pacientes e consequentemente acarreta denúncias. Até que o médico prove sua inocência e que não cometeu falha, demora”, relatou.

Dilza Ribeiro, representante do Conselho Federal de Medicina no Acre, reiterou que é preciso valorizar quem realmente colabora com a categoria médica. “A tecnologia tomou conta da saúde, temos que mudar essa visão da sociedade. Temos que valorizar os profissionais que trabalham sem cometer infrações éticas, além de valorizar quem defende a nossa classe”, destacou Ribeiro.

Dilza Ribeiro, à esquerda e Leuda Dàvalos à direita/Foto: ContilNet

Experiências da profissão

A presidente Leuda Dávalos, que é médica de família há mais de 10 anos, fez questão de comemorar seus 17 anos de profissão e destacou algumas histórias vivenciadas ao longo de sua trajetória.

Dentre os pontos negativos, ela citou o fato de sua relação com os pacientes ser muito próxima, quando um morre é uma situação muito difícil. “Quando tenho que participar de um velório de um paciente é algo muito ruim, tendo em vista que você acompanhou ele por longos anos. Esse é o pior momento. Pois a função do médico de família é essa, criar vínculos”, ponderou.

Dávalos salientou também momentos onde valem à pena ser médico, em que, segundo ela, o profissional se sente gratificado. “Eu tenho uma paciente que  vive com oxigênio dependente, eu fui visitá-la e ela estava com fome, como ela não pode se levantar, pois está acamada, e o cuidador havia saído, então preparei uma comida e dei na boca dela. Para mim, esse é um momento importante, poder participar diretamente na vida do paciente. Isso é um momento único, não vemos isso de médicos na casa de pacientes e cuidando de atos pessoais dela. É algo interessante”, declarou.

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