Este é um texto para quem gosta de números e superstições.
A partida desta quarta-feira contra o Boca Juniors, na Bombonera, marca a quinta semifinal de Libertadores alcançada por Felipão. O treinador que tem fama de copeiro coleciona boas campanhas na competição comandando o Grêmio e o Palmeiras. Nas quatro vezes que chegou a essa fase da competição, o técnico passou em três ocasiões.
Para melhorar ainda mais a fé do palmeirense supersticioso, nas três vezes em que Felipão avançou para a final, o primeiro jogo da semifinal foi fora de casa. Ou seja, o treinador gosta de resolver tudo como mandante, ao lado de sua torcida.
A campanha do Palmeiras na Libertadores, com Felipão, até aqui, segue à risca esse roteiro: decidir fora de casa e administrar como mandante.
Contra o Cerro Porteño, pelas oitavas de final, o Verdão bateu o adversário por 2 a 0 no jogo de ida e perdeu em casa por 1 a 0. Nas quartas de final, a mesma coisa. O Palmeiras venceu o Colo-Colo por 2 a 0 no Chile e venceu pelo mesmo placar em São Paulo.
Será que a escrita será mantida?
Retrospecto de Felipão em semifinais de Libertadores:
1995 – Grêmio campeão
Semifinal
Ida: Emelec 0 x 0 Grêmio
Volta: Grêmio 2 x 0 Emelec
1996 – Grêmio semifinalista
Semifinal
Ida: Gremio 1 x 0 América de Cali
Volta: América de Cali 3 x 1 Grêmio
1999 – Palmeiras campeão
Semifinal
Ida: River Plate 1 x 0 Palmeiras
Volta: Palmeiras 3 x 0 River Plate
2000 – Palmeiras vice-campeão
Semifinal
Ida: Corinthians 4 x 3 Palmeiras
Volta: Palmeiras 3 x 2 Corinthians