Oito detentos que, há cerca de dois anos, foram enviados para cumprir suas penas em presídios de segurança máxima fora do estado, voltaram para Rio Branco na última quinta-feira (25). Eles vieram do aeroporto até o presídio Antônio Amaro Alves escoltados por uma forte escolta policial.
Os detentos foram enviados para presídios de segurança máxima da Região Nordeste por serem considerados de alta periculosidade. Entre os presos, haviam líderes de facção criminosa atuantes no estado, os quais foram transferidos após serem identificados como os mandantes de crimes que estariam acontecendo do lado de fora do presídio pelos integrantes da facção a qual pertenciam.
Detentos foram escoltados/Foto: reprodução
Segundo o diretor do Instituto de Administração do Acre (IAPEN), Aberson Carvalho, de acordo com a lei, o tempo que poderiam permanecer nos presídios fora do estado era de apenas dois anos e por isso tiveram que retornar ao estado de origem para o término do cumprimento de suas penas. Eles só poderiam permanecer fora se fosse comprovado que continuavam comandando crimes mesmo estando reclusos nas unidades prisionais, o que não era mais o caso.
Desde o dia em que chegaram, até a próxima segunda-feira (29), a ordem é que o presídio mantenha o reforço na segurança com a presença do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), para evitar qualquer situação relacionada à chegada ou readaptação desses presos. Nesta sexta-feira (26), pela manhã, os detentos tiveram que ser escoltados para passarem por exames e audiências.
