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Facções estariam planejando explodir linhão e deixar o Acre sem eletricidade no dia das eleições

Por REDAÇÃO CONTILNET

Há duas semanas, o site ContilNet, foi procurado por um agente penitenciário que trabalha no presídio de segurança máxima Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, denunciando que os líderes de facções criminosas que atuam no Estado, pretendem explodir o linhão de energia e algumas sub estações elétricas que fazem a alimentação do fornecimento para todo o estado, causando um verdadeiro apagão geral neste domingo (7), quando acontecem as eleições 2018. O objetivo seria demonstrar poder e força.

Segundo o agente, os recentes apagões ocorridos no dia 20 de julho em Rio Branco e outros nove municípios, além do registrado no dia 20 de setembro,  deixando novamente a Capital e outros 12 municípios sem eletricidade foram coordenados para que os lideres avaliassem o raio do prejuízo causado pelo apagão como quantas cidades iriam ser atingidas pela pane elétrica e também para que os bloqueadores de telefonia móvel instalados nos sistemas prisionais fossem desativados e, de dentro dos complexos, os líderes de facções pudessem se comunicar com o mundo externo e outros líderes que encontram-se presos em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo, berços do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Promotora Alessandra Marques disse que tomou conhecimento da ameaça e acionou outras autoridades/Foto: ContilNet

Por não existir nenhuma evidência ou informação oficial sobre o suposto atentado às torres elétricas que alimentam o Acre, a reportagem do ContilNet, preferiu não divulgar o assunto, mas neste sábado (6), a própria Promotoria de Justiça Eleitoral do Ministério Público, Alessandra Garcia Marques, confirmou que também ficou sabendo das supostas ameaças e que já tomou todas as providências cabíveis.

“Ficamos sabendo disso sim e já alertamos as autoridades da polícia e também a Eletrobras, para que reforce a segurança e que o pleito eleitoral transcorra sem maiores complicações. Esperamos que isso tudo não passe de boatos, mas providências já foram tomadas nesse sentido sim”, garantiu a promotora.

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