Perazzo escreve: “Senador eleito Marcio Bittar: um liberal conservador”

Escrevi recentemente um artigo sobre o senador da República (suplente), empresário Fernando Lage, em que destaquei seu importante papel na sociedade acreana, apresentando um projeto alternativo ao modelo comunista implantado no Acre fazia uma vintena de anos. O artigo está disponível nas redes sociais, portanto, acessível.

Com a acachapante vitória da oposição sobre o Partido dos Trabalhadores (PT), e seus aliados comunistas da Frente Popular do Acre (FPA), sob a liderança do senador Gladson Cameli, que se elegeu governador no 1º turno, com quase 54% dos votos, me impus o dever de destacar o papel de um outro personagem. Refiro-me ao agora eleito senador da República pelo MDB, Marcio Bittar.

Valdir Perazzo/Foto: reprodução

Antes de falar sobre o importante papel do agora Senador Márcio Bittar (MDB/ACRE), ajudando a sociedade acreana atravessar o deserto comunista – que perdurava há vinte anos – para uma sociedade aberta, onde deve prevalecer a livre iniciativa e o livre mercado, apresentarei um rápido perfil biográfico de Márcio Bittar.

Márcio Miguel Bittar nasceu em Franca (SP), em 28 de junho  de 1963. Para o Acre veio ainda criança com seus pais Mamédio Bittar e Manife Miguel Bittar, aqui chegando em 1973. Mamédio e família vieram para o Acre atraídos pela política de ocupação do território acreano do então governador Francisco Wanderley Dantas (1971/1994).

Francisco Wanderley Dantas, nomeado governador do Estado pelo governo contrarrevolucionário que se instalou no Brasil em 1964, atraiu vários investidores do agronegócio no Sul do Brasil com o lema: “Produzir no Acre, Investir no Acre e Exportar pelo Oceano Pacífico”. A família de Márcio Bittar, de produtores rurais, veio atraída por esse convite de uma sociedade de agronegócio, que foi barrada pela mentalidade socialista que se iniciou em meados daquela década, por líderes religiosos defensores da Teologia da Libertação.

Márcio Bittar inicia sua carreira ingressando na Juventude do Movimento Democrático Brasileiro – MDB. Não poderia ser diferente, como a maioria dos jovens daquela época, se iniciou na vida pública flertando com a esquerda. Elegeu-se deputado estadual em 1994, pelo mesmo partido, e em 1998, deputado federal também pela mesma agremiação.

Em 2010, elegeu-se deputado federal pela segunda vez, com a maior votação proporcional do Acre e a segunda maior do Brasil. Foi Secretário Geral da Mesa Diretora da Câmara Federal. Disputou o Governo do Estado, em 2014, logrando chegar ao 2º Turno. Foi derrotado pela máquina corruptora do PT.

Em 2015, Márcio Bittar estava sem mandato. Isso não foi motivo para que negligenciasse sua preocupação com o descalabro existente na sociedade acreana, decorrente de um modelo (comunista) fadado ao insucesso. O comunismo aqui recebeu o nome de “Florestania”, e projetou para o plano nacional a figura política de Marina, cujas ideias, finalmente, foram compreendidas pelo povo brasileiro, que as reprovou, conforme resultado do pleito.

Pois bem! Em 19 de maio daquele ano (2015), – e aqui vai um testemunho – criamos o grupo “Liberais do Acre” pelo aplicativo whatsapp, no escopo de suscitar um debate sobre um novo modelo de sociedade, diametralmente imposto ao modelo implantado no Acre já fazia 20 anos (comunismo). Ao criar o grupo de liberais do Acre, nos mirávamos no que dizia Ludwig Von Mises, ou seja, ser anticomunista não é programa. Programa é ser liberal.

Márcio Bittar foi um dos integrantes do Grupo Liberais do Acre ainda quando dirigente do PSDB. Naquele momento (maio de 2015), Márcio Bittar já começava a desconfiar de que não seria um projeto socialdemocrata (Socialismo Fabiano), com autoridade para fazer o contraponto ao Partido dos Trabalhadores – PT, dado que as ideias são convergentes em muitos pontos programáticos.

Ainda como dirigente do PSDB, Márcio Bittar organizou um seminário em que se debateu um projeto liberal conservador para retirar o Acre do atraso em que estava mergulhado nesses anos todos. Tornou-se um estudioso do tema do liberalismo. Pesquisou a literatura liberal e conservadora.  Deu inúmeras entrevistas, em rádios, emissoras de televisão, como também se manifestou nas redes sociais, demonstrando, corajosamente, suas novas convicções estribadas  na democracia liberal.

Candidato ao Senado pelo MDB, partido que também tinha candidato à presidência da República no 1º turno, não tergiversou! Foi um defensor intransigente da candidatura de Jair Bolsonaro a Presidência da República, mesmo quando correligionários o reprovavam. Entendeu como poucos do seu arco de alianças a importância do programa liberal conservador de Jair Bolsonaro para afastar o Brasil da marcha da insensatez do comunismo.

Em sua propaganda política afirmava: Não queremos ideologia de gênero nas escolas; somos contra a liberação do aborto; somos contra a liberação das drogas; apoiamos os valores da família; somos a favor da redução da maioridade penal e a propriedade privada é um direito natural!  Enfim, perorou: “Sou um liberal conservador”.

Recebeu de Jair Bolsonaro apoio ao cargo que postulava (Senador da República). O povo do Acre o consagrou com essa importante magistratura (Senador da República), porque entendeu e confiou no seu discurso liberal conservador!

Nós, do grupo “Liberais do Acre”,  estamos honrados em termos Márcio Bittar representando nossos ideias de uma sociedade aberta no Senado da República!

*Valdir Perazzo é advogado e o criador do grupo “Liberais do Acre”.

 

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Perazzo escreve: “Senador eleito Marcio Bittar: um liberal conservador”