Rancoroso, Tião Viana dispensa aliados e penaliza ainda mais a população que rejeitou o PT

Sai de retro!

Assisti no YouTube ao programa Roda Viva do mês passado, com a candidata a vice-presidente da República Manuela D’Ávila (PCdoB), no qual ela pregou a construção de um ‘socialismo genuinamente brasileiro’. Dona Manuela alega que esse modelo com o qual ela e Fernando Haddad (PT) sonham para o País seria diferente daqueles implantados na União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte, Cuba e, mais recentemente, Venezuela. Eu explico por quê.

Leitura obrigatória

O Livro Negro do Comunismo, obra conjunta de professores e pesquisadores universitários europeus, afirma que os regimes comunistas e socialistas foram responsáveis por algumas centenas de milhões de mortes – tenha sido por execuções sumárias ou em decorrência da fome que a falência da economia gerida pelos companheiros e camaradas fez alastrar entre as populações.

Sanguinários

Segundo os catedráticos europeus, a União Soviética foi responsável pela morte de 20 milhões de pessoas sob os tacões dos comunas ditadores. A República Popular da China, com Mao Tsé-Tung no poder, foi além: matou 65 milhões (talvez porque a China sempre tenha tido a maior população do planeta). Na Coreia do Norte foram ‘apenas’ 2 milhões de mortos. Idem no Camboja de Pol Pot.

Cadinho de história

Até o advento de Hugo Chávez na Venezuela, sucedido por Nicolas Maduro, Cuba era considerada palco do regime de esquerda mais brutal da América Latina. Exageros à parte, o projeto “Cuba Archive”, coordenado por uma ONG de cubanos-americanos, estima em mais de 7,3 mil mortos e desaparecidos nas prisões da Ilha – a maioria (cerca de 6 mil), fuzilada ou assassinada sem qualquer direito a julgamento. Esses números excluem os que se afogaram (estimados em dezenas de milhares) enquanto tentavam fugir dos Castro em embarcações improvisadas.

Gente cretina

Ainda que com um passado sangrento e tenebroso como esse, os países comunistas – bem como seus líderes – continuam a servir de exemplo para pessoas como Manuela D’Ávila, Haddad, Luiz Inácio e Guilherme Boulos, do MTST, entre outros fanfarrões da política que vivem de pregar a democracia enquanto sonham com um regime autoritário no Brasil.

Detalhe importante

Veja bem o leitor que nenhum desses ‘distintos’ senhores acima citados renega o ideário político que deu origem aos partidos em que atuam – conforme fez a senhora Manuela no Roda Viva. Tampouco repudiam a violência a que foram submetidos adversários políticos dos ditadores mencionados.

Ladinos e inocentes úteis

E entre esses ladinos que sabem muito bem o que querem, há os ignorantes, alguns bem pernósticos, como um tal Chagas Batista, do município de Tarauacá, que certa feita me xingou de ‘burro’ e ‘jornalista rola bosta (sic) da direita”. Tudo porque lhe disse, numa discussão pelo Facebook, que os primeiros perseguidos nos regimes ditatoriais de esquerda são os gays.

Prova

Dias depois do entrevero com o ex-vereador do PCdoB, dei de cara com uma entrevista concedida pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que reconhecia as barbaridades dos velhos comunas contra os homossexuais. Marquei Batista na postagem e o chamei para a briga novamente, mas ele provou que além de ignorante e covarde, é destituído de humildade.

Ideias e bucho vazio

É claro que ideias não enchem barriga. Mas podem esvaziá-las. Ou não foi isso que aconteceu com os brasileiros graças à política que nos levou ao fundo do poço em nome de uma ideologia que fracassou em todos os países do mundo?

Transição

O governador eleito Gladson Cameli (Progressistas) anunciou ontem segunda-feira (15), via assessoria de imprensa, a equipe que cuidará do processo de transição no governo. Cameli assume o cargo a partir do dia 1º de janeiro de 2019.

Equipe montada

O advogado José Ribamar Trindade coordenará a equipe, composta pela engenheira civil Maria Alice Araújo, o economista e professor da Ufac Carlito Cavalcante, o administrador Anderson Abreu de Lima e o sargento Joelson Dias, que também é mestre em desenvolvimento regional.

Consenso

Os nomes saíram de uma reunião com representantes dos 11 partidos que formaram a coligação Mudança e Competência – Progressistas, PSDB, PSD, MDB, PR, PTB, PPS, Solidariedade, PMN, PTC e DEM.

Coração de pedra

Rancoroso, o governador Tião Viana (PT) tem retaliado não só os aliados políticos pelos reveses que o PT sofreu nas urnas, como também tem tratado de descontar sua ira na população.

Fartura

Depois que o comando da Polícia Militar desfalcou as unidades hospitalares dos PMs que faziam a segurança de servidores e pacientes, ontem soubemos que no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) faltam médicos, equipamentos cirúrgicos e até remédios.

Castigo

Na reta final de sua segunda passagem pelo governo, não bastassem os desacertos, a imperícia administrativa e a indiferença de quem passará à história como um dos piores governantes que o Acre já viu, eis que agora a ordem, ao que parece, é castigar ainda mais a já tão sofrida população acreana.

Eu bem que avisei

Esta coluna, reiteradas vezes, alertou para a única preocupação do governador do PT: o bem-estar de Luiz Inácio Lula da Silva. E se nele (Tião Viana) sobeja a admiração pelo detento condenado a mais de 12 anos de cadeia – e revolta o destino merecido do ladrão-mor do PT – falta-lhe o mínimo de compaixão pelos conterrâneos.

A fatura é nosso

E se não bastasse tudo o que temos de enfrentar no Brasil e no Acre do pós-petismo, a partir de janeiro de 2019 seremos obrigados a custear mais um salário de marajá, em forma de pensão de ex-governador.

É o que esperamos

Ou Gladson acaba com essa sem-vergonhice ou sua omissão vai acabar com a esperança de todos em um Acre melhor.

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