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Sem saber que estava sendo monitorado, assessor trapalhão de Nil incrimina grupo

Por KLÉBER BEZERRA, DO CONTILNET

O conteúdo de alguns trechos de conversas interceptadas pela Polícia Federal com autorização da justiça revela momentos curiosos e até cômicos.

Em uma das conversas um assessor do diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Figueiredo, o “Nil”, preso pela PF na manhã desta sexta-feira (19), durante a Operação Democracia, liga para outro membro do grupo que desviava dinheiro do órgão para a campanha a deputado estadual do chefe e diz que uma pessoa vai ligar para ele (o outro assessor).

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“Sim. É pra buscar gasolina?”, pergunta o atrapalhado interlocutor, sem saber que a ligação está sendo monitorada. No que o outro diz: “Aí não é posto, não, macho”. E o atrapalhado: “Quem é que vai ligar?” Então, o autor da chamada responde: “A Polícia Federal vai levar nós para a fábrica de bola, a Penal”. E novamente o trapalhão, querendo despistar: “Ah, liguei errado”. No entanto, quem havia ligado foi seu interlocutor

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