Após quase duas semanas sem o banco de horas e, consequentemente, efetivo para realizar a rotina diária no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, na manhã de segunda-feira (12), os serviços retornaram e, de cara, já detectaram em uma das celas um buraco que estava sendo feito por um detento da unidade.
O pavilhão é feito de concreto armado, mas isso não impediu o preso, líder de facção criminosa, de tirar o ferro da estrutura e, com o mesmo instrumento, começar a obra engenhosa num formato grande o suficiente pra tentar uma futura fuga.
Segundo os agentes, com papel higiênico e pasta de dente, eles conseguem camuflar a obra e evitar que fossem descobertos e como não estava acontecendo a revista nas celas pela falta de efetivo na unidade, o preso teve tempo suficiente pra avançar no buraco. Ele deve responder pelo crime de dano ao patrimônio público.