A eleição pela disputa da presidência da Associação dos Prefeitos do Acre (Amac), que deverá acontecer no próximo mês de dezembro, promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos. A movimentação de alguns candidatos já pode ser notada nos bastidores políticos.
Pelo menos seis prefeitos deverão disputar o cargo de presidente, entre eles o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT), o prefeito Ildeley Cordeiro (PP), de Cruzeiro do Sul, o prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PSD) e Tanízio Sá, prefeito de Manoel Urbano.
Há também quem diga que a atual presidente da Amac, Marilete Vitorino, prefeita de Tarauacá, tenha desejo de disputar a reeleição.
Marilete está à frente da associação há um ano e onze meses, mas não deverá ter o apoio que precisa para sua reeleição. Um de seus inimigos políticos é Ilderley Cordeiro, que administra o segundo maior município do estado, teria ficado magoado com ela após alguns ‘acordos’ não cumpridos.
Tanízio Sá é outro prefeito que, além de ter intenção de disputar a presidência da Amac, também teria rusgas com Marilete. “Ela não cumpre acordos, e isso faz com que maioria dos prefeitos não acreditem nela”, disse uma dirigente partidária.
A novela, que está apenas começando, ainda vai dar muito o que falar. Daqui até dezembro lideranças fortes da política acreana deverão entrar em cena para alavancar seus candidatos. Os dados já estão rolando.
Enquanto isso, muitos pares de olhos estão espichados, também, para o cargo mais cobiçado da associação dos prefeitos, depois da presidência: a coordenação geral, cujo salário fica em torno de 15 mil reais. Pode-se dizer que é a segunda joia da coroa.