Cerca de 30 agentes penitenciários da unidade de segurança máxima Antônio Amaro Alves, resolveram fechar a Avenida Getúlio Vargas, em frente à sede do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) na manhã desta quarta-feira (7). O ato se deu após o diretor do instituto cancelar a reunião que havia marcado com os mesmos.
Os servidores reclamam do corte do banco de horas dos agentes, o que provocou a diminuição dos serviços básicos dentro das unidades. Além disso, reclamam também da falta de condições de trabalho e do déficit de servidores para promover a segurança nos presídios.
“Esse cortes começaram há, pelo menos, duas semanas, quando o IAPEN informou que seria na casa de 10 a 15%, mas, o que a gente tá vendo é a diminuição de quase 50% desses serviços dentro das unidades prisionais o que tem comprometido seriamente a segurança, tanto dos próprios servidores como dos presos e familiares que visitam a unidade. Então, não tem condições de continuar dessa forma. O diretor saiu daqui fugindo da responsabilidade dele e como nós não fugimos estamos aqui buscando dividir essa responsabilidade com o governo”, disse o presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Lucas Bolzoni.