A terceira idade pode ser uma fase da vida com alguns altos e baixos. É muito comum encontrar idosos que se sentem tristes ou sozinhos, mesmo rodeados de uma família muito amorosa. Muitas vezes, o que causa esses sentimentos é a baixa autoestima, já que muitos idosos não se acostumam a ver o corpo envelhecendo, outros acreditam que podem estar incomodando seus familiares.
Independente de viver em uma casa de repouso ou de morar com a família é importante que o idoso se mantenha ativo/Foto: reprodução
Porém, a baixa autoestima na terceira idade pode ser combatida com alguns hábitos simples e com as escolhas certas por parte do idosos e de sua família.
O que pode influenciar a autoestima na terceira idade?
Diversos fatores podem influenciar a autoestima de pessoas idosas, tanto positiva quanto negativamente. É muito importante prestar atenção e entender o que pode estar afetando o idoso para tomar as melhores decisões e ajudá-lo a se sentir melhor. Os principais pontos são:
Prática de atividades físicas
Cuidar do corpo é muito importante na terceira idade. Além das transformações estéticas, internamente o corpo humano sofre muitas alterações com o avanço da idade. Mudanças hormonais, necessidade de mais nutrientes para evitar doenças — como a osteoporose — são muito comuns nessa fase da vida.
Por isso, praticar atividades físicas é fundamental! Além da sensação de bem estar promovida pelos exercícios, essa é uma maneira de cuidar do corpo por dentro e por fora. A pessoa idosa pode se sentir mais bonita e satisfeita com seu corpo e ainda evita dores e problemas de saúde, fazendo com que se sinta muito bem.
Contato com pessoas da mesma idade
Por mais que se tenha muitos filhos e netos para fazer companhia, é muito importante que os idosos tenham contato com pessoas da mesma idade para que não se sintam sozinhos. Fazer amizades, bater papo sobre assuntos de seu interesse e se distrair estando perto de pessoas que não façam parte do ciclo familiar é fundamental para aumentar a autoestima de um idoso.
Estímulo do cérebro
Estimular o cérebro com atividades cognitivas faz com que a cabeça funcione melhor, evitando perda de memória e até doenças graves. Isso também influencia a autoestima, já que tentar lembrar de alguma coisa ou de alguém e não conseguir, pode fazer com que as pessoas se sintam incomodadas e tristes consigo mesmas, como se houvesse algo de errado com elas. Por isso, é imprescindível manter o cérebro ativo!
Sentimento de “ser útil”
Um dos maiores pesares de grande parte das pessoas idosas é a falta de independência e a necessidade de “incomodar” alguém quando se precisa de algo. Sentir-se independente é um dos fatores mais importantes para que um idoso se sinta bem e, além disso, sentir-se útil também faz toda a diferença.
Conseguir realizar atividades simples do dia a dia e até mesmo poder ajudar outras pessoas faz com que os idosos se sintam muito bem! O incentivo dos familiares para que isso aconteça é fundamental.
Autoestima em idosos que vivem em casas de repouso
Há quem acredite que estar em uma casa de repouso faz com que os idosos se sintam mal, mas se for um local que realiza um bom trabalho e tem a estrutura necessária, o que acontece é o contrário. Os idosos têm mais contato com outros idosos, realizam atividades para o corpo e mente e são incentivados a serem independentes dentro de seus limites.
Idosos que moram em casas de repouso tem a vantagem de poder conviver com outras pessoas da mesma idade, de ter apoio profissional e de realizar atividades que desenvolvam a parte física e mental. A casa de repouso em SP, Morada do Sol, é um exemplo de instituição que se preocupa com o bem estar dos pacientes. Para isso, oferece um espaço de convivência para os idosos e conta com apoio de psicólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais.
Independente de viver em uma casa de repouso ou de morar com a família é importante que o idoso se mantenha ativo e esteja cercado de pessoas que o amam. Esses pontos aliados aos que apontamos no texto são a chave para mandar a baixo autoestima para longe.
