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Em coletiva à imprensa, Sinteac questiona proposta de processo seletivo para professores em 2019

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, convocou a imprensa na manhã desta segunda-feira (26) para divulgar o questionamento do movimento em relação a fala do futuro secretário de educação do governo de Gladson Cameli, Mauro Sérgio, sobre a realização de um processo seletivo para contratação provisória de novos professores para a rede pública de ensino.

Rosana Nascimento/Foto: Reprodução

Em entrevista, Rosana disse que o sindicato se mantém contrário a decisão, que implica em uma contratação provisória de professores, tendo em vista a composição atual do quadro, que conta com mais de 90% dos profissionais em situação de tratado temporário.

“Não aceitaremos que os professores que compõem mais de 90% do quadro, fiquem por mais dois ou quatro anos nessa situação. Queremos um concurso público, que traga efetivação dos cargos, porque os nossos mestres merecem o melhor”, ressaltou.

Mauro Sérgio, ao anunciar que o ano letivo de 2019 iniciaria antes do período carnavalesco, afirmou na última sexta-feira (23) que a proposta de realizar o processo seletivo se faz necessária para evitar desfalque no quadro de funcionários.

“Quando não há concurso efetivo nossos professores ficam inseguros, ansiosos, chegam a adoecer. Sem falar que é injusto contratação provisórios pois recebem menos do que os efetivos. Este concurso já deveria ter acontecido no segundo semestre. O Sinteac é contrário, e acreditamos que é possível sim, ser concurso efetivo. Não trará nenhum prejuízo ao ano letivo e muito menos no desempenho do ensino aprendizado. Também atende as perspectivas e necessidade de quem estar provisório há mais de dez anos.”, explicou Nascimento.

Mauro Sérgio/Foto: Reprodução

Em entrevista concedia ao ContilNet, o futuro secretário de Educação, Mauro Sérgio, disse que é objetivo do governo efetivar os professores, mas que sua fala refere-se à necessidade de garantir que as aulas iniciem antes do Carnaval, não prejudicando os alunos.

“É evidente que nos preocupamos com os professores do estado e queremos a contratação efetiva deles, mas nos compete no momento ter a preocupação com as aulas que devem iniciar antes do Carnaval, para não comprometer o ano letivo e a qualidade de ensino oferecida aos alunos.

Mauro explicou que dois editais de concursos estão em andamento na Procuradoria Geral do Estado (PGE) e na Secretaria Geral de Administração (SGA), mas que precisam das autorizações dos órgãos controladores para a realização destes.

“Nós estamos realizando o que está ao nosso alcance e, como equipe de transição, estamos ainda caminhando em direção ao cumprimento das propostas, dando as devidas soluções às problemáticas apresentadas”, finalizou.

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