Servidores da Spacecom, empresa responsável por fornecer tornozeleiras eletrônicas aos presidiários que cumprem pena no regime semiaberto, relatam que, caso o pagamento estipulado em contrato não seja regularizado, as tornozeleiras serão recolhidas. A informação é de seis meses de atraso no pagamento por parte do Governo.
No Acre, cerca de 1.300 presos são monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Cada preso que usa a tornozeleira custa ao erário público a bagatela de pouco mais de R$ 7 reais. Por mês, são gastos R$ 300 mil somente com o contrato com a Spacecom. A empresa renovou seu vínculo com o Estado no início deste ano, por mais cinco anos.
O principal receio por parte de representantes da empresa é de que acabe a gestão de Tião Viana (PT) e a empresa acabe levando um “calote”, por conta de que, caso o pagamento não ocorra, o governador eleito Gladson Cameli nada poderá fazer para solucionar a situação.
Resposta do Iapen
Em contato com o diretor do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen), Aberson Souza, ele informou que a denúncia proferida é leviana, sendo que, conforme dados, os pagamentos não estão atrasados.
Porém, Aberson disse que existe um débito pendente do contrato anterior, que venceu no fim de 2017, contudo, deve ser quitado até o fim deste ano. Questionado sobre a reclamação de seis meses de atraso no pagamento, o diretor relatou que está faltando o mês de outubro. “Na verdade, pagamos até o fim de setembro, mas, vamos quitar o mês de outubro”, declarou.