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Fotografia de acreano é selecionada em maior evento de fotografia do Brasil

Por O ALTO ACRE

Fotografia profissional, amadora ou feita apenas por hobby. Seja qual for a categoria, os fotógrafos acreanos dominam o olhar sensível e singular. Assim é o trabalho do jornalista Raylanderson Frota, de 26 anos, que teve uma foto sua selecionada no maior evento de fotografia do Brasil, o Festival Internacional Brasília Photo Show.

Jornalista Raylanderson Frota, de 26 anos, autor da foto vencedora/Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Em um universo de 14 mil fotografias de profissionais brasileiros e estrangeiros, o trabalho do acreano ficou em 3º lugar na categoria fotojornalismo. Nesta edição, o tema do festival foi Inclusão Social. Ao todo, o concurso foi divido em 16 categorias.

Foto vencedora/Foto: Raylanderson Frota

Além de ter sua fotografia exposta durante o evento, Frota também eternizou seu trabalho ao publicá-lo no livro do Brasília Photo Show. O exemplar contém as 400 fotos vencedoras.

O fotógrafo conta que inscreveu duas fotos, mas apenas uma passou pela primeira etapa da seleção – um mini-concurso pelo Facebook que avaliou alcance, curtidas e comentários.

“A minha [fotografia] ser uma das finalistas e ainda ficar em terceiro lugar é um baita presente, logo pra mim que sou apaixonado por fotografia, em especial fotojornalismo. A princípio, não esperava ficar entre os melhores, já que, além da curadoria dos organizadores do evento, tive que passar por um mini-concurso”.

A fotografia, em preto e branco, registra o momento em que uma criança de aproximadamente 10 anos segura seu irmão mais novo no colo. O click foi feito durante uma pauta em uma escola, no município de Brasileia.

“A criança, que está no colo, chama-se Jhonatan e tem cinco anos. Não anda, não fala e no colo do irmão recebia todo amor do mundo, enquanto sua mãe pegava o boletim e conversava com os professores”, recordou o instante do click.

Com olhar fotográfico sensível, Frota conta que, a primeira vez que viu a fotografia, ainda na máquina, lembrou-se da escultura de Michelangelo, a Pietà, que representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria.

“Após essa atividade, na hora que entrei no carro eu chorei. Realmente era o momento. A escolhi [para concorrer no evento] pelo impacto e o sentimento que tive no primeiro segundo após registrada”.

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