Os moradores da Rua Venezuela no bairro Habitasa, localizado nas imediações do centro da cidade, estão sendo enganados com uma obra de responsabilidade do Governo do Estado. Segundo relatos do morador Sebastião Aragão, os trabalhadores de uma empresa terceirizada iniciaram os trabalhos ainda em 2012, porém, após o serviço mal feito, a população vem sofrendo as consequências, como falta de trafegabilidade e de água.
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Aragão disse que, em 2012, foi iniciado a primeira fase da obra, na época, estimada em R$ 11 milhões de reais. Porém, a empresa responsável abandonou o serviço. Nessa segunda fase, o valor estimado era de mais R$ 4 milhões. “Na primeira etapa, a firma deixou uma vala aberta na rua e depois foram embora. Dois anos depois, eles reiniciaram a segunda fase, mas, como se pode ver, essa é a situação”, destacou o morador
https://youtu.be/AEiPqPI8mfY
No local, a situação é tão complicada que, quando ocorre qualquer chuva, os carros ficam impossibilitados de entrarem ou saírem, restando aos donos dos veículos estacionarem seus carros em outras ruas, correndo risco de assaltos ou furtos.
Desde a última terça-feira (6), os moradores, inconformados com a situação, resolveram fazer uma manifestação para chamar a atenção das autoridades competentes. Elizanda Teles, falou à reportagem do ContilNet que, quando chove, “não passa nem sapo atolado”, devido ao péssimo trabalho realizado. “Quando chove aqui, fica um mar de água, mais horrível do mundo, parece até que moramos na praia”, ponderou.
Máquinas sem diesel para trabalhar
Após as manifestações de protesto, a empresa retomou os trabalhos nessa quarta-feira (7), porém, logo pela manhã, acabou o combustível diesel para que os trabalhadores pudessem executar a obra na rua. Teles lamentou a situação e disse que, por conta da obra, está sem água há dois meses. “A trafegabilidade está péssima, equipamentos na rua, a máquina não tem diesel para trabalhar”, relatou.
Tentamos conversar com o responsável pelos trabalhos no local, porém, ele não prestar depoimento. No entanto, ressaltou que o combustível para a continuidade dos serviços estava a caminho.