Após cinco meses da morte Maria Cauane da Silva, de 11 anos e Edmilson Fernandes da, Silva, de 38 anos, em 14 maio deste ano, durante uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocorrida no bairro Preventório, a Polícia Civil e o Ministério Público, continuam juntando as peças de um quebra cabeças da vida real para finalizar o inquérito e chegar até os
Mesmo debaixo de chuva, no final da tarde desta segunda-feira (12), já entrando pela noite, no local onde aconteceram os fatos,as autoridades estão fazendo a reconstituição do ocorrido na presença de cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco) e peritos criminais. A reconstituição pode levar a noite toda.
O objetivo é confrontar o depoimento dos envolvidos fazendo-os narrar a história, mostrando como as ações de cada um se deram naquele dia o mais próximo da realidade possível.
Segundo laudos de exames periciais feitos nos armamentos utilizados pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e divulgados dois meses depois no Instituto de Criminalista, nos locais onde os disparos foram feitos, o projétil que perfurou a criança de 11 anos saiu de uma arma utilizada pela polícia. Este laudo foi entregue ao delegado responsável pelas investigações bem como ao Ministério Público para o prosseguimento do inquérito investigatório.
Segundo a versão dada pelo comandante do Batalhão de Operações Especiais, Major Assis, no dia do fato, ali estaria acontecendo uma disputa por território e os criminosos de uma facção teriam tentado tomar aquela área, chegando de barco pelo Rio havendo um confronto entre as duas facções. Os homens do Bope teriam interferido nesse confronto armado efetuando disparos e afugentando o grupo.
No findar da ocorrência, três pessoas acabaram baleadas. A menor e o pai morreram e um jovem ficou ferido. Este último também participa do inquérito policial.