Pabllo Vittar conta por que não fica mais com fãs e internautas ficam impressionados

Lançando seu segundo álbum, Pabllo Vittar bateu um papo superdivertido no Conversa com Bial desta quarta-feira, 21/11. Fenômeno da música nacional que tem emplacado vários hits nas paradas de sucesso, a drag queen cresceu imitando divas do pop mundial, realizou o sonho de se tornar uma estrela do show business e agora segue espalhando sua alegria pelo Brasil afora. Depois de conquistar a tão sonhada fama, a cantora decidiu que não namora mais com nenhum fã:

“Não fico. Uma vez estava ficando com meu fã, a gente se beijando e ele veio perguntar quando eu ia lançar meu próximo single. Perguntam de ‘montação’, de clipe… Amo meus fãs, mas não fico mais”.

Solteira, a artista assumiu que está apaixonada por um rapaz com quem já trocou telefone, mas ainda não garantiu o primeiro encontro:

Pabllo Vittar está apaixonada, mas ainda não marcou date com crush/Foto: TV Globo

“Saí do meu show e conheci uma pessoa. Não beijei, nem nada. Só fiquei encantada. Falei para as minhas amigas que estava ficando apaixonada”.

“Ele me mandou uma música por mensagem. Pelo o que entendi, ele queria o meu corpo ‘seduzente’ total de prazer. Torçam por mim”.

O motivo do date ainda não ter rolado com o crush é a falta de tempo na agenda de Pabllo. Achou que era ciúme por causa do selinho em Pedro Bial? Que nada! A vida da cantora anda agitada mesmo! Natural de São Luís do Maranhão, a jovem batalhou muito para ter seu trabalho musical reconhecido. Antes de conseguir uma vaga na banda do Amor & Sexo e estourar nas rádios do país, a cantora postou um vídeo na internet e chegou a ouvir que não teria futuro como cantora:

“Sempre tive esse sonho dentro de mim. Queria muito ser descoberta, só queria uma oportunidade. Levei muito não”.

“Nunca desisti. Depois de postar o vídeo, fui para São Paulo tentar minha carreria. Trabalhei em salão, fast food e sempre buscava oportunidade na noite”.

“Uma vez liguei para uma boate, ainda não me montava, pedi para cantar em uma festa e consegui. Ali começou tudo”.

A decisão de se montar surgiu ao perceber que poderia melhorar ainda mais sua performance no palco ao assistir um show de talentos disputados por drag queens, comandando por RuPaul, na TV americana:

“Vi que tinham umas que cantavam, atuavam, vivam em outros segmentos. Não precisava bater cabelo, que nem minhas amigas faziam”.

Na infância e na adolescência, sofreu muito preconceito por ser diferente dos outros meninos com os quais convivia. Pabllo chegou a se emocionar ao relembrar episódios de bullying:

“É cruel. Imagina uma criança gordinha e afeminada em uma escola pública no Maranhão”.

“Aconteceram coisas horríveis. Apanhar é o de menos. Não gosto de falar, mas é muito importante porque isso ainda acontece ainda”.

Apesar das dores de seu passado, o sucesso, para ela, não tem gosto de vingança:

“Acho esse sentimento muito feio”.

“Agradeço todas as coisas boas e ruins que acontecem comigo porque me dão força para não desistir”.

Ciente de sua importância para o público LGBTQI+, a artista explicou que seu objetivo como cantora é levar entretenimento, independentemente de orientação sexual:

“As pessoas me perguntam porque minhas músicas não tratam de militância política”.

“Eu sou uma drag, uma bicha afeminada, uma ‘poc’ que sobe no palco montada de menino no país que mais mata LGBTQI+ no mundo. Se isso não é uma forma política, não sei o que é”.

“Na minha música quero levar alegria. Nos meus shows, ninguém quer saber a sexualidade de ninguém”.

Questionada sobre os altos índices de violências sofridos por homossexuais, Pabllo fez um apelo:

“Espero que isso pare. É muito triste quando você faz parte de uma comunidade e vê seus irmãos morrendo”.

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