“Prefiro ver um milhão de bandidos mortos, do que um policial morto em missão”, diz procurador

O Procurador-Geral do Ministério Público do estado do Alagoas, Alfredo Gaspar Mendonça, palestrou no segundo dia do Fórum de Segurança Pública: “Um direito fundamental do cidadão”, realizado pelo Ministério Publico do Estado do Acre (MPAC), no auditório da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO).

O tema desta terça-feira (20) foi organizações criminosas e homicídios. Durante sua fala, Alfredo afirmou que o caminho para resolver os problemas da segurança pública, é sair do gabinete e conhecer a realidade dos policiais das ruas.

Procurador-Geral do Ministério Público do estado do Alagoas, Alfredo Gaspar Mendonça/Foto: ContilNet

Mendonça, frisou que Alagoas era um estado pacato, com poucos homicídios, assim como Acre. A partir do ano 2000, com o aumento do crime organizado, ocorriam cerca de 200 homicídios por mês no estado alagoano. Quando Gaspar assumiu a pasta da secretaria de Segurança em 2015, esse índice foi reduzido em 44 %. Em apenas um ano de trabalho.

Durante uma ação policial no estado, Gaspar afirmou à imprensa alagoana: “Entre um milhão de bandidos e um policial, quero que morra um milhão de bandidos’. O procurador disse ainda: o bandido que teimar desafiar a segurança pública será preso ou morto, nós estamos aqui para restabelecer a ordem”. A declaração rendeu aplausos ao público presente no evento desta terça-feira.

Gaspar disse que as organizações criminosas estão tomando conta de seis estados do Brasil, dentre eles, está o Acre.

O fórum aconteceu nesta terça, no auditório da Faao/Foto: ContilNet

O procurador enfatizou que o país falhou no combate ao crime organizado nos últimos anos, porém, as autoridades não querem assumir suas falhas. “Se não começarmos do zero, daqui um tempo, teremos o fortalecimento das facções em todas os estados do Brasil”, destacou.

Uma das soluções apresentadas pelo procurador é juntar as forças de segurança no combate ao crime. “Temos que estar nas ruas enfrentando os problemas, não em gabinete com uma caneta na mão”, relatou.

Mendonça reiterou que não é a favor da violência, porém, entre a valorização do trabalho da Polícia Militar e a vida de um criminoso, ele prefere a vida e a honra do policial.

PUBLICIDADE