Quociente eleitoral pode tirar vaga do deputado reeleito, Daniel Zen, na Aleac; entenda

Os 6.616 votos (1,56% dos válidos) recebidos para deputado estadual no Acre nas eleições 2018, podem não ter sido o suficiente para manter a vaga garantida do líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual reeleito Daniel Zen (PT).

Zen foi reeleito graças o quociente eleitoral dos votos válidos pela coligação da Frente Popular do Acre (FPA), no “chapão” montado entre PT e PCdoB.

Daniel Zen/Foto: Ascom

Com a prisão do candidato derrotado Nil Figueiredo (PT), no mês passado, acusado de compra de votos e uso da máquina pública na campanha eleitoral, os votos (2.161) recebidos por ele, totalizando 0,51%, também devem ser anulados pela Justiça Eleitoral e o Partido dos Trabalhadores pode ficar com apenas um representante da sigla no parlamento acreano.

Com base nessas possibilidade, os partidos de oposição já começaram a fazer a contabilidade.

O dirigente partidário Lívio Veras, do Partido dos Progressistas, disse que aguarda somente a posição da justiça eleitoral para iniciar as contas. “Sabemos que ainda é cedo para afirmar se a Justiça Eleitoral vai anular ou não os votos do Nil. E se confirmado, aí sim vamos fazer essas contas direitinho”, garante Veras.

Na linha de espera para assumir no lugar de Daniel Zen, dentro da possibilidade, figuram os candidatos derrotados nas eleições, Elson Santiago (PTC), o qual obteve 3.167 votos totalizados (0,75%) e a deputada estadual Eliane Sinhasique, que tentou a reeleição pelo MDB, obtendo 4.909 (1,16%).

Procurado pela reportagem do portal ContilNet para falar sobre o assunto, o deputado Daniel Zen, garantiu que ele próprio já fez as contas dos votos e que não há qualquer problema no resultado de sua eleição. “Eu não vejo nenhum problema, mas quem vai dizer isso é a própria justiça eleitoral”, finalizou.

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