Uma audiência pública foi realizada com o objetivo de apresentar, nesta segunda-feira (19), no plenário da Assembleia Legislativa (Aleac), a prestação de contas da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), referente aos meses de maio à agosto deste ano.
Estavam presentes na audiência, o secretário de saúde, Rui Arruda, João Francalino, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Jarle Alves de Oliveira, além dos deputados Raimundinho da saúde (Pode) e Jenilson Leite (PCdoB).
No relatório apresentado por João Francalino, a Sesacre gastou apenas com despesas de pessoal e encargos sociais, algo em torno de R$ 305 milhões, somente nesse quadrimestre. Dentre as despesas, estão pagamentos de funcionários, internet, luz, água, dentre outras.
Já com investimentos como medicamentos, equipamentos médico/hospitalar, infraestrutura e manutenção das unidades de saúde, a Sesacre gastou R$ 14 milhões.
João Francalino ressaltou que o Estado do Acre aplicou um “valor acima da média com investimentos na área da saúde”, enfatizou.
Indicadores de saúde do Estado do Acre
A secretaria apresentou também no plenário da Aleac, os indicadores de saúde no quadrimestre. O único tópico em que o órgão apresentou 100% de cobertura, foi no atendimento básico de saúde bucal, atingindo a média de 85%.
Porém, quanto aos dados de proporção de óbitos infantis investigados, a Sesacre tinha a meta de investigar 82% dos óbitos, porém, só atingiram 5,52%.
O promotor de defesa da saúde do Ministério Público do Estaco do Acre (MPAC), Gláucio Oshiro, frisou que esse dado, em específico, não ficou claro, quanto aos óbitos investigados, os quais não atingiram a meta.
“Quase 80% não foi investigado. “Preciso saber se esses dados apresentados se referem ao quadrimestre ou anual”, destacou.