Acre tem a pior taxa de analfabetismo da Região Norte; 13% da população não sabe ler ou escrever

Não é novidade que o Acre passa por problemas em diversas áreas como economia, saúde e saneamento. Mesmo que o atual governador, Tião Viana (PT), se orgulhe de investimentos, estes parecem ser ineficientes. Em seu discurso durante a diplomação ocorrida na última terça-feira (19), o governador eleito Gladson Cameli (PP), afirmou que a educação do Acre ocupa a pior posição do ranking de analfabetismo da Região Norte.

“O Estado que herdaremos ocupa a última posição entre as 27 Unidades da Federação no ranking de competitividade. Na Educação, temos a maior taxa de analfabetismo na Região Norte. O Estado, vergonhosamente, ocupa a última posição em desempenho no Enem”, declarou.

Índice é preocupante/Foto: Reprodução

E Gladson estava certo, segundo um levantamento realizado em janeiro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Acre, 13% da população não sabe ler ou escrever. Os outros estados da região registraram o seguintes dados: RO – 6,7%; AM – 6,9%; RR – 6,6%; PA – 9,3% e TO – 10%.

Deficiência em outras áreas

O progressista que assume o mandato a partir de 1° de janeiro fez duras críticas em relação à saúde, segurança e, principalmente, obras inacabadas prometidas pelo atual governo.

“Na Saúde e Assistência Social, o Acre que estão nos deixando está entre os três piores estados em fornecimento de água potável. Receberemos o segundo pior índice de famílias abaixo da linha de pobreza”, declarou.

Cameli acrescentou ainda que o futuro governo irá suceder uma gestão que “foi incapaz de concluir as obras que o seu grupo político começou há décadas e se tornou insensível a dor de milhares de famílias que choram pelo descaso nos corredores de postos e hospitais. Vivemos reféns do medo na capital mais violenta do país. Há porém um veneno maior que mata aos poucos o nosso Estado”.

O futuro governador finalizou dizendo que, existe um déficit crescente que toma dos cofres públicos o dinheiro que deveria ser utilizado na saúde, segurança e educação”, salientou se referindo a dívida do Acre, que ultrapassa os R$ 4 milhões.

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