Além de parte do 13º pendente, Tião também vai deixar mais R$ 10 mi em dívidas com o setor terceirizado

O deputado estadual eleito pela Frente Popular do Acre (FPA), Fagner Calegário (PV), e que também representa os empresários do setor dos terceirizados no estado, conversou com a reportagem do Contilnet na manhã desta sexta feira (28) e disse que o atual governo de Tião Viana está deixando uma dívida de aproximadamente R$ 10 milhões “no colo” de Gladson Cameli, que assume o Palácio Rio Branco no próximo dia 1º de janeiro de 2019.

“Em uma conversa rápida com algumas empresas, pude levantar quer as algumas secretarias estão com pendências com o setor dos terceirizados, algumas desde 2017. De novembro e esse mês de dezembro de 2018, por exemplo, falta pagar os prestadores de serviços nas Secretarias de Comunicação (Secom), Gestão Administrativa (SGA), na OCA, Secretaria de Turismo, Secretaria de Policia Civil, Pequenos Negócios e na Fundação de Tecnologia (Funtac)”, explicou o deputado.

Fagner Calegário/Foto: Reprodução

Para o novo parlamentar, jamais houve tamanha falta de compromisso do atual governo para com os prestadores de serviços: “Tudo indica que eles, os trabalhadores terceirizados, devem enfrentar o maior calote governamental da história do Acre. O problema é que sempre jogam a culpa nas empresas e nos empresários. Eles (governo) são tão bons para mostrar onde ‘acertaram’ e falta humildade pra assumir onde erraram”.

Não existe lógica pra esse governo ter as suas contas aprovadas pelos órgãos de fiscalização e controle externo. Qualquer pessoa em sã consciência questiona isso”, lamentou.

Calegário também abordou a relação com o próximo governador, Gladson Cameli: “Ainda não sentamos para uma conversa franca, com os trabalhadores e empresários do setor terceirizado. Tudo aponta para um débito de R$ 10 milhões, e essa dívida é ele quem vai herdar”, enfatizou.

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