Ícone do site ContilNet Notícias

Antes mesmo de assumir, Gladson Cameli tem sido vítima de fogo amigo

Por ASTÉRIO MOREIRA, PARA CONTILNET

Governador eleito Gladson Cameli/Foto: reprodução

Forças emergentes 

Toda previsão sobre as eleições para prefeito em 2019 na capital não pode deixar de fora a candidatura do ex-reitor da Ufac, Minoru Kinpara (Rede). A expressiva votação para o Senado o credencia a ser um candidato altamente competitivo com amplas chances de vencer. Pelo visto a onda de mudanças desencadeada na última eleição não parou. Minoru caiu na graça do povo. Exala honestidade, espírito público e competência.

Surfando na onda

Surfando na onda da nova política também aparece na crista o jovem advogado, Gabriel Santos, que ficou entre os 24 deputados mais votados. A cada dia, conquista mais adeptos para suas ideias de mudança. Se for candidato a vereador na próxima eleição, tem amplas chances de vencer. Anotem!

Não tem mais liga

Ouvi de um cardeal petista de proa que não tem mais liga entre a cúpula petista e o PSB da prefeita Socorro Neri. Devem caminhar divorciados nas próximas eleições. Por outro lado, setores do governo Gladson Cameli (PP) acham que ela pode ser uma boa aliada.

Não pagou nada

A assessoria da deputada Leila Galvão (PT) informa que não pagou advogados para tentar impedir a posse de deputados eleitos pela sua coligação. “A Leila não fez isso nem se presta a esse tipo de situação. A Justiça Eleitoral já faz muito bem seu papel”.

Não tem liga também

Agora que o calor da disputa esfriou e a tampa da panela voou, fica mais fácil entender o fato de que os empresários Rubenir Guerra (Barriga Verde) e Leandro Domingos (Fecomércio) nunca foram aliados do PT, muito menos do atual governo. Sempre defenderam a classe empresarial.

Costura política

A prefeita Socorro Neri aprendeu com os mineiros a fazer política. Não sai alardeando as costuras políticas, mas sabe amarrar os pontos como ninguém.

Fogo amigo

O governador eleito Gladson Cameli (PP) está sendo vítima de fogo amigo. Todo processo de composição de governo desagrada aliados que não vêem atendidas suas pretensões de poder. É necessário equilíbrio e diálogo. As críticas mais ácidas não estão vindo da oposição a ele, mas dos aliados.

Diminuiu de tamanho

A crise econômica está obrigando governadores e prefeitos em todo o país a diminuírem o tamanho das máquinas públicas. Ou fazem isso, ou vão passar a vida toda enrolados nos Tribunais de Contas e Ministérios Públicos. Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come!

O tamanho do abacaxi

Pelo que se lê no esboço do projeto de lei da reforma política, parece de bom tamanho. Dificuldades mesmo teria o candidato do PT, Marcus Alexandre. A vitória de Gladson é uma prova de que Deus escreve certo por linhas certas. Marcus não conseguiria manter o Estado do mesmo tamanho atual. O sofrimento seria muito maior.

Cabe todo mundo

A reforma proposta por Gladson Cameli vai caber todo mundo que lhe apoiou na última eleição. O problema agora são os valores. Todo mundo quer ganhar R$ 20 mil. Não há c* de contribuinte que aguente.

Podem voltar

Jorge Viana, Marcus Alexandre e Raimundo Angelim devem retornar ao cenário político em eleições futuras. Perder ou ganhar (ou vice-versa) faz parte do processo de crescimento individual do ser humano. Vale lembrar que depende também do êxito do atual governador e dos partidos que lhe apoiam.

Cara de pau

Deu no jornal Folha de S. Paulo que o presidente Michel Temer (MDB) considera a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) uma “senhora digna e honrada”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) disse a mesma coisa. Só falta agora o Sérgio Moro dizer, porque o Renan Calheiros também fez a mesma afirmação.

Mudou o olhar

Gostando dele ou não, Chico Mendes mudou o olhar do mundo sobre a Floresta Amazônica. Na verdade, sua “ideologia” era a preservação da vida, inclusive, dos que o odiavam tanto. Após 30 anos de sua morte, dá para perceber que a consciência sobre a condição de vida no planeta expandiu. Não pode acontecer retrocessos.

Líder da oposição

O deputado Daniel Zen (PT) terá muito melhor desempenho como parlamentar de oposição do que como líder do governo. Deixa de ser vidraça para ser baladeira. Uma excelente baladeira, diga-se de passagem.

Sair da versão mobile