Cameli vai herdar de Tião problemas de funcionamento do hospital Wildy Viana

Ao que tudo indica, o governador do Acre, Tião Viana (PT), não vai deixar somente um rombo milionário devido empréstimos e um déficit previdenciário de mais de R$ 40 milhões para o próximo governador eleito Gladson Cameli (PP), que assume o Palácio Rio Branco no dia 1º de janeiro de 2019.

Os problemas de funcionamento, como a falta de medicamentos, antibióticos, alimentação para os pacientes e funcionários, ambulâncias e até a falta de oxigênio no Hospital Regional Wildy Viana, recém inaugurado por Tião Viana, que leva inclusive o nome do pai dele, vai ficar mesmo para a próxima gestão de Cameli, buscando resolver a situação e ainda sob pena de responder judicialmente por omissão e improbidade administrativa.

Ocorre que, após um inspeção constar a ineficiência de funcionamento do Hospital da Região do Alto Acre, na última sexta feira (14), feita pelos promotores do Ministério Público Estadual e por agentes do Conselho Regional de Medicina (CRM), o juiz da comarca de Brasileia, que havia dado prazo de 48 horas para que os problemas fossem dirimidos pelo atual governo de Tião Viana, teve prazo estendido por meio de Acórdão para 120 dias, o que consequentemente vai cair no colo de Cameli.

No entanto, o Acórdão publicado nesta terça-feira (18) diz que ao menos o atual governo de Tião Viana deve suprir as necessidades básicas do hospital Wildy Viana, com luvas, antibióticos e outros medicamentos necessários, mantendo o prazo de 48 horas para suprir essas necessidades para o funcionamento, mesmo que precário do hospital, sob pena de multa de R$ 5 mil/dia, prazo esse a contar a partir de hoje.

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