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Caso de modelo pode ocasionar a maior limpeza de verificação de contas do Instagram

Por POR HEBERT NERI

Letícia Daniela, que sempre é destaque na imprensa por sua beleza e atuação no palco do programa ‘Agora é Domingo’, desta vez foi notícia por um fato inusitado: a bela publicou hoje um vídeo em suas redes sociais denunciando que foi vítima de estelionato na internet. O caso tomou repercussão e foi amplamente noticiado, e está sob a investigação da polícia civil de São Paulo.

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Letícia rompeu o silêncio e contou aos seus seguidores em vídeo gravado por ela que foi vítima de um golpe na internet. A loira conta que foi abordada através das redes sociais por um rapaz que se identificava como representante de uma empresa especializada em mídia social, e que prometia por determinado valor gerir a rede social de Letícia, e solicitar junto ao Instagram o selo azul de verificação, que atesta que uma conta pertence a uma pessoa pública.

O caso, no entanto, pode ser muito maior do que inicialmente se supunha. Após a denúncia, diversas outras pessoas comentaram sofrer golpes semelhantes, o que sugere que haja uma chamada máfia do selo azul.

Seguindo a trilha dessas suspeitas de formação de quadrilha, uma máfia do selo azul, supostamente adquirido através de diversas pessoas que vendem o serviço, que deveria ser exclusivo do Instagram e sem cunho financeiro, o advogado Newton Dias, especialista em ações de internet, afirma que, caso se verifique que de fato exista essa máfia, todos aqueles que se utilizaram do título de verificação obtido de forma inverídica, poderão ser processados e ainda perderem seus selos. Isto pode ser a maior limpeza da história do Instagram.

Na visão de Newton Dias, a compra de seguidores, curtidas, comentários e selos de verificação, com a posterior oferta ao contratante de uma realidade fictícia, configura estelionato: “a oferta de uma identidade digital de números de seguidores, curtidas , comentários e verificações obtidas de uma forma irregular, levando um contratante a investir numa realidade que não é a verdadeira também é crime, passível da quebra imediato dos contratos celebrados e indenização por danos morais”, comenta.

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