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Ex-deputado comunista: “Não concordo com o boicote de partidos de esquerda à posse de Bolsonaro”

Por SAIMO MARTINS, DO CONTILNET

O atual diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e ex-deputado estadual, Moisés Diniz (PCdoB), usou sua página no Facebook na noite de sábado (29) para fazer duras críticas aos partidos de esquerda do país e aos chamados “radicais” que, segundo Diniz, ‘se aproveitam da fragilidade enfrentada no Brasil para inflamar o sentimento da população’.

Moisés destacou que votou no candidato petista Fernando Haddad para Presidente da República; no entanto, frisou que “não concorda com o boicote de partidos de esquerda à posse de Bolsonaro”. O diretor culpou o senador e deputado federal eleito, Aécio Neves (PSDB), pela divisão partidária no pais. “O Brasil chegou nessa esculhambação atual, desde que Aécio Neves passou a boicotar a vitória de Dilma”, ressaltou, se referindo a derrota de Neves à Rousseff nas eleições de 2014 para o Palácio do Planalto e o desenrolar dessa história, que culminou no impeachment da então presidente.

Reprodução

Quanto às pessoas consideradas “radicais”, Moisés pontuou que “radicais são todos iguais, só mudam de roupa e de discurso. Eles sempre vencem no primeiro tempo e perdem na prorrogação”. E acrescentou as críticas “de esquerda ou de direita, radicais se dão bem em tempos de crise, eles têm o discurso mais fácil, mais atraente”, declarou.

O diretor finalizou dizendo que quando vêm as adversidades os defensores do radicalismo “são os primeiros a lavar as mãos, são valentes por fora e covardes por dentro”. E concluiu com uma referência bíblica. “Estão no mundo desde que Caim matou Abel e nunca mais deixaram o planeta ter paz”, encerrou.

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