Gladson Cameli quer fim da política do toma lá, dá cá com deputados, diz colunista

Fim da politicagem

O senador Sérgio Petecão, ao que parece, terá sérias dificuldades em se adaptar ao novo modelo político, que ele mesmo apoiou: O fim do “toma lá, dá cá” que está sendo instalado no Brasil. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, está negociando apoio diretamente com as bancadas temáticas e não mais com os líderes partidários. Resguardadas as devidas proporções, no Acre, Gladson Cameli também quer acabar com a política franciscana com os deputados, a do “é dando que se recebe”. Deputados já tem cargos de sobra no Legislativo.

Vai ou racha

Manchete de hoje do jornal Folha de S. Paulo é um mau presságio para os políticos em todo o país: “Sob Moro, PF terá reforço para apurar crimes de políticos”, ou seja, vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e até presidentes da república terão dias difíceis. Agentes políticos, servidores públicos e empresários, também. É o novo Brasil que emerge da Lava Jato.

No banco dos réus

Três ex-prefeitos hoje estarão no banco dos réus em Brasileia. Everaldo Gomes, Aldemir Lopes e Roney Firmino serão ouvidos pelo juiz da comarca, os quais acusados de vários crimes contra a administração pública.

Aldemir se defende

Em conversa com esse colunista, no mês passado, Aldemir Lopes afirmou que era inocente e que foi vítima de denúncias mentirosas. Ele apenas colaborava com a gestão dando orientações políticas e não financeiras, já que era o líder do MDB na ocasião. A coluna não conseguiu contato com Everaldo e Firmino.

Não precisa ir longe

Empresário da capital dizia que a Polícia Federal não precisava ir longe para flagrar prefeitos e secretários fazendo “estripulias”. As licitações continuam sendo fraudadas à luz do dia, da noite e até à luz de vela.

Desmantela

Qualquer investigação mais acurada pelos órgãos de controle e pela própria PF desmantelas quadrilhas nas prefeituras.

Corrupção sistêmica

Os processos eleitorais também estão eivados de corrupção, apesar das doações empresariais terem sido abolidas da legislação. Vários candidatos, no Acre, ainda estão sendo investigados e correm o risco de não serem diplomados. Essa, até Deus duvida!

Cabeça de burro

Durante a campanha, todo candidato a presidente promete uma reforma política profunda (origem da corrupção sistêmica do Sérgio Moro). Depois de eleito, a promessa cai no esquecimento. Talvez, com o Capitão América no Planalto e o novo velho Congresso desenterrem a cabeça do burro.

Com 16% no bolso

Os novos deputados já assumem com um reajuste nos vencimentos de mais de 16%, a partir do dia 1º de fevereiro. A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) está ao pé da cachoeira do efeito cascata do reajuste dado aos ministros do STF.

Fora de foco

Alguns sindicalistas andaram ensaiando uma greve geral para o início do ano. Não tem o menor sentido em uma mudança de governo. Gladson Cameli e sua equipe vão precisar de alguns meses para, ao seu modo, funcionar a máquina pública.

Aula do Rego

“A lógica de um mandato é muito diferente da lógica de uma campanha eleitoral. Um excelente político pode perder uma eleição e um trambolho vencer. Tudo depende do momento e como o processo se desenrola”.

Duros golpes

Nos últimos dias do atual governo, o crime organizado tem sofrido duros golpes. A Segurança Pública, como diz o Walter Prado, não sabe politicagem.

Zillo contesta

A jornalista Andreia Zillo contesta a informação divulgada em sites locais de que, no Acre, aumentou o desmatamento. Segundo ela, ao longo dos últimos 14 anos, o Estado reduziu em 65% o desmatamento. Ao mesmo tempo, afirma, nesse período o PIB saiu de R$ 1 bilhão para cerca de R$ 14 bilhões.

Mudar o diapasão

O Acre só tem como receber recursos externo se for para a área de preservação ambiental. No caso, para continuar recebendo eurodólares e dólares americanos, o futuro governo teria que mudar o diapasão. A questão é que o agronegócio ganha força em todo o país, inclusive no Acre.

Compasso de espera

Concursados das Polícias Civil e Militar aguardam a convocação com ansiedade para a primeira quinzena de janeiro. Seria uma das principais promessas de campanha de Gladson e Rocha para reforçar a Segurança no Acre. Deve acontecer até março. Janeiro é impossível!

• O Estado inchou muito ao longo dos últimos anos em uma economia crescente.
• A queda do PIB descortinou estados encharcados de cargos em comissão, privilégios e regalias.
• A reeleição dos governantes foi a pior contribuição de Fernando Henrique Cardoso para a democracia brasileira.
• A partir da reeleição no Executivo e Legislativo (Mesas Diretoras), institui-se a corrupção sistêmica para a manutenção do poder.
• O senador Jorge Viana é o único petista no Brasil que continua afirmando que o partido precisa reconhecer seus erros.
• A ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) deverá candidatar-se a deputada federal em 2022.
• Especular não custa nada!
• Última sessão da atual legislatura de deputados se aproximando para dar início a mais um ciclo.
• É a roda viva!

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