A prefeita Socorro Neri (PSB) ainda não declarou oficialmente se será candidata à reeleição. Porém, suas ações estão direcionadas para essa possibilidade. A pergunta no Jogo do Poder é a seguinte: qual será a posição do seu principal aliado, o PT, que a indicou na chapa como vice de Marcus Alexandre e a guindou para a titular da prefeitura? O PT indicará o vice ou lançará candidatura própria? Nos últimos 20 anos, o PT e o PSB viveram uma simbiose política que pode ser romper agora. A prefeita poderá dar uma guinada à direita construindo um novo arco de alianças com partidos de oposição que estarão no governo a partir de 2019. Siglas de peso como o PSDB, PSD, PP, MDB e o próprio Democratas, além de outros nanicos. O tempo dirá.
Já foi tucana
A prefeita Socorro Neri (isso é inegável) está dando à gestão, características próprias, fugindo da imagem desgastada de anos de poder da FPA. Já pertenceu ao ninho tucano e é amiga pessoal do vice-governador, Major Rocha.
Outra opção
Socorro Neri também pode, simplesmente, caminhar na aliança com o PT e demais partidos da Frente Popular, que hoje compõem a sua gestão. Esses partidos ela leva (com exceção do PT) para onde quiser. Até porque ninguém vai querer perder cargos. Esse é o jogo do poder.
Eleições municipais
Estamos a menos de dois anos da eleição para prefeito. Nos bastidores do poder, vencidos e vencedores da última eleição já traçam um esboço de como será o jogo eleitoral no próximo enfrentamento. A guerra será muito interessante em todos os municípios.
Voltar ao protagonismo
O MDB, depois de amargar derrotas eleitorais sucessivas no campo majoritário, tem agora a liderança de Márcio Bittar e pode voltar à arena política nas eleições municipais com mais força… e conteúdo. O deputado federal Flaviano Melo conhece bem do assunto.
PM no poder
A eleição do Major Rocha para vice-governador coloca a Polícia Militar do Acre no centro de decisões de poder. Não é de graça que Rocha escolheu um coronel para Secretário de Segurança, e não um civil.
Não há o que reclamar
Coronel da PM comentava com a coluna que “se o governador Tião Viana não fez mais pela a PM, foi porque não pôde”. Com Rocha, a situação tende a ficar melhor ainda numa solução de continuidade.
Um cala-boca
O governador eleito Gladson Cameli, inteligentemente, desceu do palanque para poder governar. Quando dialoga com Tião Viana sobre o Estado e não sobre política partidária, opositores mais ácidos não compreendem. Gladson precisa dar o “cala-boca”.
Traduzindo…
… “cala-boca” é um pirulito, balinha, chupetinha que se dá para uma criança quando abre o berreiro. A política absolveu a ideia e convencionou chamar cargos no governo para os descontentes de cala-boca. Não falo pejorativamente, nem vistam a carapuça, por favor!
Tem que apreender
O núcleo do futuro governador Gladson Cameli precisa urgentemente dialogar com os setores e pessoas que o apoiaram na campanha eleitoral antes que alguém pule da passarela Joaquim Falcão Macedo.
O mesmo viés
Se a reforma administraria proposta pela equipe de Gladson Cameli vier no mesmo viés da feita pela prefeita Socorro Neri na prefeitura, vai cortar fundo na carne. O sacrifício dos aliados será grande. Hora de colocar o Acre acima dos interesses pessoais e partidários.
O que falta?
O que falta no Acre para magistrados aposentados migrarem para a carreira política? Promotores? Procuradores? Defensores, operadores do Direito de uma maneira geral? Teriam muito a contribuir nas Câmaras, Prefeituras, Assembleia, Governo, Câmara Federal e Senado.
• A dialética:
• … veio o PSDB de FHC (uma síntese/tese); depois o PT com o Lula (uma antítese de uma nova síntese) e agora um Bolsonaro (a síntese de uma nova tese)…
• Foi o que me explicou um professor de sociologia.
• Tá bom!
• Outros deputados eleitos também estão sendo investigados.
• São mais de 300 denúncias feitas à Justiça Eleitoral na última eleição.
• Como diz o mestre Sílvio Martinello:
• A cobra tá fumando e a jurupoca (ou jiripoca) piando.
• Há cerca de dois meses, o deputado Raimundinho da Saúde alertou na tribuna da Aleac a Operação Santinhos.
• Só não sabia que seria esse o nome.
• A pessoa me responder dizendo que apenas derrotar o PT é um bom projeto político, não tenho nada a comentar.