Rocha promete resolver problemas da segurança em 6 meses; coluna recomenda cautela ao major…

Mão de ferro

Depois de duas semanas de férias, o titular desta Pimenta no Reino volta ao batente com os dedos das mãos enferrujados… É bem mais difícil batucar o teclado do notebook com eles!

Exaustão

Duas semanas não é tempo suficiente para o descanso de quem passou os últimos 16 anos praticamente a trabalhar. As últimas férias de que me recordo foram tiradas em 2014. Mas é vida que segue nesta profissão de muitos desafios e pouquíssimo reconhecimento.

Tarda, mas não falha!

A propósito, jornalista por estas bandas precisa morrer pra ser reconhecido. O leitor duvida? Então, lá vamos nós: José Chalub Leite virou nome de premiação instituída pelo Sindicato dos Jornalistas do Acre – creio que – uma década depois de sua morte.

Morreu, mitou!

E Jorge Said, ex-apresentador da TV Rio Branco, terá o mesmo destino, em homenagem póstuma que levará seu nome, a ser anunciada, também em forma de prêmio de jornalismo, muito em breve pela prefeitura da Capital.

Herança maldita

Nenhum colunista parece ter percebido, aliás, as duas últimas mexidas no tabuleiro político por parte da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB). Além da premiação mencionada, em uma tentativa de aproximar-se da categoria, ela fechou, dias atrás, uma reforma administrativa para espanar a poeira petista que herdou junto com o cargo.

Elementar

Esses dois episódios me levam a concluir que Socorro Neri será candidata à reeleição. Com ou sem o apoio do PT.

Nostalgia

E o senador Jorge Viana (que outrora tinha a mesa cheia de comensais e agora passa a comer sozinho) deu, ontem (3) uma declaração nostálgica sobre o seu destino político ao jornal O Globo: vai ‘dar um tempo’ à política e à vida partidária.

Terra arrasada

Após a passagem do tornado Tião Viana pelas terras arrasadas do Acre, o senador, derrotado em sua tentativa de reeleição, terá de reconstruir o partido da estrela vermelha praticamente do zero. E o pior: com sua reputação dizimada pelo mais horrendo escândalo político da história da República.

Cafezinho e almoço

O gesto do governador eleito Gladson Cameli (Progressistas), que consistiu em almoçar em público com o seu vice, o ainda deputado federal Major Rocha (PSDB), só foi possível depois de aparadas as arestas durante um encontro no apartamento do primeiro, em Rio Branco, na manhã de ontem.

Aceno

Tratou-se, claro, de um aceno político do senador ante a enxurrada de notinhas sobre as supostas rusgas que brotavam na sua relação política com o parlamentar tucano. E com o almoço no Mercado Velho, o recado é que eles se mantêm unidos.

Adeus, tchau, bye bye

Quem não gostou, ao que parece, foi o senador Sérgio Petecão (PSD), que por meio de um site local mandou um recado a Cameli: ou emplaca alguém do seu grupo no primeiro escalão do futuro governo ou adeus!

Réplica

Em resposta, um internauta criticou Petecão mais ou menos nesses termos: “E enquanto a gente trabalhou para determinado político pensando que ele defendia o desenvolvimento do estado, ele está agora a brigar por cargos no futuro governo”. Dá-lhe, Petecão!

Promessa é dívida

De volta ao almoço com o governador eleito e o Major Rocha, este último não demorou para prometer, conforme matéria publicada por este portal de notícias, que haverá de restabelecer a segurança dos cidadãos acreanos em apenas seis meses.

Menos, major, menos…

Era tudo o que o povão queria ouvir. Mas entre a promessa feita no calor da empolgação e a realidade, há que se considerar que o intervalo de tempo é insuficiente – sobretudo em uma economia arrasada pelo petismo de Luiz Inácio e de Dilma Rousseff.

Em tese

A única explicação para a empolgação de Rocha pode estar na prometida ‘autonomia’ que lhe foi assegurada por Cameli. Isso significa, em tese, dinheiro em caixa e liberdade para tomar decisões.

A vida como ela é

Ainda assim, 120 dias serão insuficientes para dar cabo de um problema que levou quase uma década para se instalar e estender seus tentáculos entre o Alto Acre e o Vale do Juruá.

Conselho grátis

Wherles Rocha deveria refazer seus cálculos e nos entregar um prazo mais condizente com a realidade. Em todo caso será cobrado – e não apenas por este colunista.

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