Ainda frustrado pela reviravolta no Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão proferida pelo ministro Dias Toffoli que revogou a liminar do seu colega de toga, Marcus Aurélio, mantendo preso os condenados em 2ª instância, incluindo o ex-presidente Lula, o governador do Acre Tião Viana, usou a expressão “Macunaíma”, para desqualificar Toffoli, o classificando de “mau caráter” e que ele teria agido de forma sorrateira ao manter o seu correligionário e companheiro na cadeia.
“Marco Aurélio toma decisão solidamente vinculada à Constituição Federal, outros decidem por razões alheias ao ordenamento jurídico. Macunaíma”, lamentou Tião Viana escrevendo no seu micro blog do twitter.
Macunaíma, ou o herói sem nenhum caráter, é título de um livro de 1928 do escritor brasileiro Mário de Andrade, considerado a sua obra-prima.
Do português, em outras palavras, “maku”, que significa mau, e o sufixo “ima”, que quer dizer grande; significaria, portanto, “o grande mau”, denominação adequada ao caráter intrigante e funesto do herói. De origem indígena; aquele que trabalha durante a noite.