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Alguém faça o favor de avisar ao ex-porta-voz de Tião Viana que o PT quebrou o Brasil

Por ARCHIBALDO ANTUNES, DO CONTILNET

Linha da amargura

Tem certas coisas com as quais não se brinca. E uma delas é com o sofrimento de 54,8 milhões de brasileiros (os dados são do IBGE) que vivem todo tipo de privações. Em dois anos de crise econômica gerada pela irresponsabilidade dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), esse montante foi acrescido de 2 milhões de seres humanos, obrigados a cruzar – para baixo – a linha da pobreza no país.

Pobreza pós-PT

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a pobreza no Brasil cresceu quase 4% depois da crise econômica. Já a pobreza extrema aumentou 13%, atingindo atualmente 15,3 milhões de pessoas. Confira aqui.

Fim da esperança

São também do IBGE os dados – referentes a 2017 – sobre os que se deixaram esmagar pela desesperança: desde o início da crise econômica, 3,3 milhões desistiram de procurar emprego em todo o país.

Falência

Em 15 anos de governos Lula e Dilma, colhemos os frutos amargos da política que nos derrubou da 6ª para a 8ª posição no ranking dos países mais ricos do globo. E o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu que neste ano haveremos de recuar para a 9ª colocação, atualmente ocupada pela Itália.

Aqui não é diferente

Do Acre não preciso falar muito: calote no pagamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas, violência a campear pela Capital e municípios do interior, polícias desaparelhadas, saúde na UTI e mais de 82 mil famílias vivendo da ‘bolsa-esmola’ que o PT tanto se orgulha de ter ampliado.

Aviltante

E é em meio a esse cenário desalentador que o outrora porta-voz do governador Tião Viana nos brinda com a mais degradante ironia. “Mas é muito petista neste governo [de Gladson Cameli]. Os caras não têm competência, têm que recorrer ao PT. Meu Deus…”, postou Leonildo Rosas em sua página no Facebook.

Defesa camuflada

Na mesma rede social, o jornalista fez uma segunda postagem, dessa vez para defender, ainda que de forma enviesada, uma excrescência a que deram o nome de ‘pensão de ex-governador’. Vamos ao conteúdo da postagem.

Inteiro teor

Escreveu ele o seguinte: “Pensão de ex-governadores. Não entrarei no mérito se é certo ou errado. Digo apenas que é inócuo qualquer debate sobre o jovem governador pagar ou não pagar as pensões aos ex-governadores. Ele terá que pagar, pois não tem sustentação legal para não fazê-lo (o grifo é da coluna). A ação direta de inconstitucionalidade, impetrada pela OAB no STF foi para o arquivo pelo ministro Dias Toffoli. Toffoli fez isso porque a ação perdeu o objeto, haja vista que a Aleac derrubou o artigo 77 da Constituição Estadual, que previa o pagamento do benefício. Isso ocorreu em setembro de 2017. Se quiser fazer o cabo de guerra, terá que usar outro remédio jurídico no mesmo STF”.

Aí é demais!

Viram só? Leonildo Rosas – pessoa a qual quero bem, por sinal –, desdenha os males que os governos do seu partido fizeram ao país, em especial a este estado outrora tão pacato. De quebra, faz a defesa da aposentadoria precoce dos correligionários, a citar decisão de um único ministro do STF, quando o colegiado já estabeleceu a inconstitucionalidade do pagamento aos ex-governadores da Paraíba, Mato Grosso e Sergipe.

Apelo

Sobre este assunto, reitero, em apelo direto ao governador Gladson Cameli: uma só canetada e Sua Excelência dará cabo dessa pouca-vergonha! Deixe então que os companheiros recorram à justiça, até que a causa acabe no colo dos ministros do Supremo. E então, pt saudações…

Briga na rede

É também de Leonildo uma postagem virulenta endereçada ao colega Assem Neto. Os termos não são nada lisonjeiros, por sinal. E o texto é decorrente de uma matéria sobre os gastos da Casa Civil, no mandato do antecessor de Cameli. Pelo jeito, Rosas continua exercendo a função de porta-voz de Tião Viana…

O que é isso, companheira?

A presidente da executiva nacional do PT, Gleisi Hoffmann (RS), que será ‘rebaixada’ de senadora para deputada federal no dia 1º de fevereiro, se diz contra a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara, ao mesmo tempo em que sinaliza sua preferência por Renan Calheiros (MDB-AL) na corrida pelo comando do Senado.

Tapinhas nas costas

Dona Gleisi justificou a torcida por Calheiros por suas “posições em momentos cruciais”. Em outras palavras, ela reconheceu o apoio dado por Calheiros aos governos companheiros, inclusive quando o Senado, ao aprovar o impeachment da presidenta Dilma, manobrou para não lhe cassar os direitos políticos, como ocorrera com Fernando Collor, em 1992.

Racha 

Não é por menos que o senador eleito pelo Acre, Marcio Bittar, se articula para emplacar Simone Tebet (MS), como candidata do MDB à presidência da Casa. Renan, além de responder a 12 inquéritos, continua a serviço do PT.

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