Alarido
As nomeações a conta-gotas feitas pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) – justificadas pela falência do estado herdado de Tião Viana (PT) –, seguem a engrossar o alarido dos descontentes.
Vigilância cerrada
Enquanto aguardam a vez na fila do gargarejo, apoiadores de Cameli tratam de contabilizar os supostos petistas que conseguem acessar os cargos em comissão – ou apenas enxergam os fantasmas do passado recente a assombrarem o futuro almejado.
Lamúrias
Boato ou não, nesta sexta-feira (19), tive acesso aos trechos de um diálogo travado, por meio do aplicativo WhatsApp, entre participantes de um grupo batizado MDB-Acre. As lamúrias consistiam em mensagens trocadas sobre a suposta nomeação de dois ‘empresários falidos’ para a Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo (Seet).
Foi o que li
Segundo os textos trocados entre membros não identificados do grupo virtual, um dos beneficiados seria ligado ao ramo de eventos, e o outro, empresário levado à bancarrota graças ao comércio ilegal de DVDs piratas.
De carteirinha
Este último, alega-se, seria petista até os ossos, além do agravante de manter parentesco com o primeiro.
Faz sentido…
Um dos participantes do grupo questionou a incoerência de se nomearem ‘dois empresários falidos’ para uma secretaria que tem como principal objetivo capacitar novos empreendedores.
Escavação digital
Pelos nomes mencionados nas mensagens, dediquei horas a pesquisar no Diário Oficial do Estado do Acre e em outras páginas da internet alguma informação que comprovasse as queixas. Mas nada encontrei.
Mesmas caras
Ainda assim, lembro que uma fonte da coluna na região do Juruá afirmara, dias atrás, que o Núcleo de Ensino da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte em Cruzeiro do Sul segue aparelhada por petistas que lá estiveram durante todo o segundo mandato do ex-governador Tião Viana.
Querela política
A professora Ruth Bernardino é quem comanda agora o setor no município. Mas é contra pessoas que ela manteve nos cargos em comissão, supostamente ligadas ao PT, que são endereçadas as objeções – inclusive por parte de correligionários do governador Gladson Cameli.
Descrição própria
Na sua página pessoal na rede social Facebook, dona Ruth, no item “Preferência política”, tratou de escrever o seguinte: “Não as tenho. Não tenho preferências partidárias, e sim admiro políticos sérios, que trabalham em prol da coletividade. Sou contra políticos que desenvolvem o assistencialismo!!!!”.
Contraponto
Procurei ouvir o que tinha a dizer um amigo, o professor Luis Labiac, sobre a indicação da colega para o cargo de coordenadora do Núcleo de Educação. Em resposta, ele alegou desconhecer os nomes da equipe montada por ela, mas frisou que a escolha de Ruth Bernardino “foi uma das decisões mais acertadas do Gladson” para o setor. Segundo Labiac, ela é uma das pessoas mais competentes na área “e por isso dará respostas positivas às políticas educacionais do novo governo”.
Ressalva
Ressalto ainda que minha fonte não fez qualquer comentário depreciativo à dona Ruth, restringindo-se a criticar suas escolhas na composição do órgão que passou a gerir.
A ordem veio de cima
No dia 5 deste mês, o governador Gladson Cameli mandou uma mensagem de voz aos membros do primeiro escalão, determinando que não fossem nomeados petistas no governo. “Isso é uma determinação minha. Eu não aguento mais a todo minuto estar recebendo mensagens [dos descontentes]. Essa é uma determinação do governador”, disse ele, ríspido.
Surdez
Pelo visto, porém, alguns, ao que parece, estão fazendo ouvidos de mercador ao que determina sua excelência.
Latidos
Agora, com a permissão do leitor, o registro de um fato curioso. Enquanto por cá não cessam as queixas contra a nomeação de companheiros, a decisão de ‘despetizar’ o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez com que os esquerdistas ladrassem contra o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Chorumela
Foram tantas as asneiras ditas pelos intelequituais da esquerda (como certa vez a eles se referiu Millôr Fernandes), que não citarei todas que li, por muito cansativo que seria. Uma só nos pode dar ideia do teor dos argumentos contra a decisão do novo governo de dedetizar os órgãos da administração pública federal.
Como é que é?
A pérola partiu da ex-deputada estadual Manuela D’Ávila, do PCdoB do Rio Grande do Sul. Segundo ela, o neologismo ‘despetizar’ vem a ser sinônimo de “tornar o acesso ao conhecimento algo novamente exclusivo da elite e de seus ‘teóricos’ da terra plana, do fim da vacina, da ‘ideologia de gênero’ e outras tantas ignorâncias e mentiras não científicas”.
Lógica quadrúpede
Observe o leitor a expressão ‘mentiras não científicas’, usada pela Sra, D’Ávila, o que nos faz pressupor que existam, na sua cabecinha oca, as ‘mentiras científicas’. Mas não duvido que ela e muitos dos seus camaradas e companheiros encarem o embuste como uma ciência política.
Asco
No mais, o resumo é o seguinte: quando essa gente não dispõe mais de teta em que mamar, é porque ‘a elite’ se encastelou no poder contra o povo pobre e sofrido. É de dar nojo!
Porta-voz
O deputado federal Alan Rick (DEM) se consolidou, entre os integrantes da bancada federal acreana na Câmara, como o grande interlocutor do Acre junto ao presidente Jair Bolsonaro.
Mérito
Mas não foi à-toa que Alan Rick conquistou a confiança do presidente da República. Afinal, entre os oito deputados federais eleitos pelo Acre, ele foi o único a fazer defesa acirrada dos valores familiares e cristãos, além de combater outras propostas daninhas de uma esquerda que, por exemplo, ovacionava Hugo Chávez e continua a louvaminhar o sucessor Nicolás Maduro – a despeito de terem transformado a próspera Venezuela de décadas atrás em terra arrasada.
Debatedor implacável
Tive a oportunidade de ver muitos embates entre o meu colega de profissão e os representantes da esquerda no Parlamento Federal. E Alan venceu todos. A provar que faz jus ao cargo que ocupa em Brasília, cito ainda o resultado das urnas nas eleições do ano passado, que foi suficiente para reconduzi-lo ao mandato.
Alô, secretário!
A omissão de socorro, protagonizada pelo Samu, ao senhor Iracemo Rodrigues de Souza, de 57 anos, cuja história foi relatada neste portal, na edição de ontem (18), recebeu muitas críticas na rede social Facebook. Li os comentários e me surpreendi com a quantidade de pessoas que afirmam ter passado pelo mesmo problema. A coluna sugere ao secretário de Saúde do atual governo, Alisson Bestene, que abra uma sindicância para apurar as reclamações.
Pertinente
Faço questão de ressaltar, porém, o comentário do leitor Neto Vidal. Disse ele: “Os atendentes do SAMU só fazem o que são orientados pelos médicos, vcs estão focando nas pessoas erradas são os bacanas que ganham mais que não querem sair em socorros dos menos favorecidos, os atendentes são os menores lá dentro do SAMU”. Sim, pode ser a mais pura verdade.