Líderes opositores do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, desembarcaram nesta quarta-feira (16) e na madrugada desta quinta (17) em Brasília, chamados para uma reunião com o chanceler Ernesto Araújo.
O encontro, que ocorre no Palácio do Itamaraty, visa discutir maneiras de aumentar a pressão internacional sobre Maduro, que é considerado um mandatário ilegítimo pelos países que compõem o chamado Grupo de Lima, entre eles o Brasil.
A reunião conta com expoentes da oposição ao chavismo, como o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e o deputado opositor Julio Borges.
Na chegada ao Itamaraty, Ledezma defendeu que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, seja reconhecido pela comunidade internacional como presidente legítimo do país.
O governo Bolsonaro tem como uma das suas prioridades na área internacional aumentar a pressão sobre a Venezuela. No início de janeiro, os chanceleres do Grupo de Lima acordaram não reconhecer a legitimidade do novo mandato de Maduro, por considerarem que as eleições presidenciais de maio do ano passado no país não foram justas nem transparentes.
Durante visita do presidente da Argentina, Mauricio Macri, nesta quarta em Brasília, o tema Venezuela foi novamente tratado. Macri fez duras críticas a Maduro durante pronunciamento à imprensa e afirmou que a Assembleia Nacional, de maioria opositora, é o único poder legítimo na Venezuela.