A disputa pela primeira secretaria da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), está acirrada entre dois partidos: o MDB e o PSDB. Os candidatos mais cotados a assumirem a vaga são o deputado reeleito Luiz Gonzaga (PSDB) e o deputado eleito, Roberto Duarte (MDB). A eleição da nova Mesa Diretora da Casa do Povo, está prevista para ocorrer no dia 1 de fevereiro, logo após a cerimônia de posse dos parlamentares.
Roberto Duarte (MDB) declarou, em entrevista ao ContilNet, que é candidato ao cargo de 1° secretário. A decisão ocorreu após uma reunião com a cúpula emedebista e seu nome foi aprovado em consenso pela direção e também pelas parlamentares eleitas Antônia Sales e Meire Serafim.
“Temos a colocação do meu nome como opção e não uma imposição do Roberto Duarte. O MDB pelo seu tamanho, deve ocupar a 1ª secretaria. Nós temos os três deputados estaduais mais votados do Acre com quase 30 mil votos, temos uma representatividade de dois deputados federais e um senador da República”, destacou.
Luiz Gonzaga não pensa da mesma forma que Duarte, tanto que, ao ContilNet, disse que essa é uma decisão exclusivamente dos parlamentares eleitos no último pleito eleitoral. “Houve uma reunião na última sexta-feira (24), em que os parlamentares decidiram pelo meu nome. Portanto, o governo bateu o martelo, atendendo o pedido da maioria dos deputados”, declarou.
O tucano disse ainda que em nenhum momento irá brigar pelo cargo, mas fez questão de frisar que não adianta o MDB querer causar confusão pela 1° secretaria, pois quem decide é o parlamento e não o governador. “Eu não tenho brigado por nada, as pessoas me escolheram pela minha vida pessoal, história e experiência na Assembleia. Eles acham que sou o melhor candidato. Agora, é natural qualquer um se candidatar”, disse.
POSIÇÃO DO GOVERNO
Segundo informações repassadas por pessoas ligadas ao governo, Gladson Cameli (Progressistas) juntamente com o seu vice Major Rocha (PSDB), decidiram favorável à escolha de Gonzaga e Nicolau Junior para a Mesa Diretora da Aleac.
Desde o início das discussões, Gladson se posicionou neutro quanto a disputa. O critério adotado por ele, foi coerente, optou pela democracia do parlamento, ou seja, deixando que os deputados escolhessem os nomes que irão assumir os trabalhos legislativos da casa. “Gladson disse que só se meteria na disputa da Aleac, se acaso a oposição lançasse uma chapa para concorrer à presidência”, declarou o interlocutor.