O governador Gladson Cameli segue cumprindo extensa agenda em Brasília. Na tarde desta quarta-feira, 23, o mandatário do Poder Executivo acreano acompanhou a abertura da ‘sala de crise’ do rio Madeira.
A sala de crise é coordenada pela Agência Nacional de Águas (Ana) e desde 2015, monitora, especificamente, o período de cheia do rio Madeira, sendo acionada sempre que haja aumento de vazão d’água.
Caso a vazão na hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, atinja 34 mil metros cúbicos por segundo antes da data programada, por exemplo, se antecipa então o trabalho da sala de crise. O maior nível de vazão foi registrado no último dia 19 de janeiro, quando 31.978 metros cúbicos por segundo foram registrados.
Em 2014, a cheia histórica do Madeira inundou a BR-364, deixando o Acre isolado por terra durante vários dias e trazendo prejuízos milionários. Para Cameli, é preciso estar atento com as variações no nível do Madeira.
“Foi impressionante o que aconteceu em 2014. Por isso, não podemos ser pegos de surpresa. Já determinei ao Corpo de Bombeiros que faça esse acompanhamento rotineiramente. Este ano, inclusive, equipes foram até os trechos da BR-364 verificar a distância entre a água e o nível da pista”, ressaltou.
Ainda não é possível prever uma possível enchente de grandes proporções do rio Madeira. Porém, a Agência Nacional de Águas alerta que as áreas de cabeceira do manancial, na Bolívia, vêm recebendo volumes consideráveis de chuvas, o que vai refletir diretamente na subida do nível do rio, em território brasileiro.
Participaram da reunião por meio de videoconferência, em Rio Branco, o comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Batista, acompanhado do subcomandante da corporação, tenente-coronel Antônio Velasquez, do coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel James Gomes e do secretário de Meio Ambiente, Israel Milani.