Lula não foi ao velório dos irmãos Odair e João Inácio quando era presidente da República

Tolinhos…

Colegas jornalistas deram faniquito ontem por ocasião da negativa judicial ao pedido dos defensores do ex-presidente Lula para que ele comparecesse ao enterro do irmão Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, falecido de câncer nesta terça-feira (29).

É cada uma!

A justificativa é que Lula tinha direito de se despedir de Vavá. Vá lá, poderia até soar humanitário não fossem dois outros episódios a demonstrar que Lula estava pouco se lixando para os seus enquanto gozava de liberdade e fazia das suas como mandachuva no Palácio do Planalto.

Nem aí

Lula já era presidente da República quando, em 2004, não foi ao velório e, tampouco, ao sepultamento do irmão João Inácio, que também havia falecido vítima de câncer. Em janeiro de 2005, o petista também não se deu ao trabalho de comparecer ao enterro de outro irmão, Odair Inácio, que morreu após um ataque cardíaco.

Pedido

A discussão foi suscitada por ocasião do falecimento do advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, no dia 25 de dezembro de 2018. Lula então pediu autorização à justiça para ir ao sepultamento, em Brasília. Era a primeira vez que tentava deixar a carceragem da Polícia Federal, onde está trancafiado, em Curitiba (PR).

Nem pêsames ele dá

Lula também nunca foi de confortar familiares de amigos falecidos. Em 2013, ano da morte do velho amigo Jorge Ferreira, dono de bares e restaurantes em Brasília, Lula também ignorou o enterro.

Curtindo a praia

O ex-presidente nem mesmo gostava de sobrevoar áreas atingidas por desastres naturais, como inundações e deslizamentos. Em 2010, com uma caixa de isopor na cabeça, ele se recusou a sair da praia da base naval de Aratu, na Bahia, para visitar o Rio de Janeiro, onde deslizamentos de terra no Morro da Carioca, em Angra dos Reis, e na Praia do Bananal, na Ilha Grande, mobilizavam os governos estadual e municipais.

Olha a onda!

Enquanto Lula se ocupava do isopor, em Aratu, bombeiros, integrantes da Defesa Civil e voluntários tentavam achar, no Rio, sobreviventes das tragédias, que juntas registraram um total de 53 mortos.

Indiferença

A mesma displicência foi testemunhada por parte de Luiz Inácio quando, em 2007, um avião da TAM caiu no aeroporto de Congonhas, matando 199 pessoas. O petista nunca visitou o local.

Direito? Que direito?

Eis as provas, portanto, de que Lula só se deu conta das tragédias em família depois que ele próprio caiu em desgraça. E ainda houve quem lhe defendesse ‘o direito’ de ir ao velório de Vavá.

Põe na conta do povo!

Como Lula é um preso comum, a coluna pergunta por que, então, não se fazer da exceção uma regra – e nós, contribuintes, passarmos a pagar pela saidinha de todos os detentos que precisem ir aos velórios de parentes e amigos? (Sim, eu sei, essa também é uma ideia bem idiota…).

Bote errado

O deputado Daniel Zen tentou esculachar o governo de Gladson Cameli (Progressistas) devido às filas que se formam em frente ao Centro de Referência de Inovações Educacionais (Crie), no Centro de Rio Branco, para garantir aos filhos uma das vagas nas escolas da rede estadual de ensino. A matéria foi publicada pelo portal ContilNet e usada como referência em uma postagem do parlamentar do PT.

Palavras do companheiro

Daniel Zen publicou o seguinte no Facebook: “Desde que o PT e a FPA assumiram o Governo, há 20 anos atrás (sic), não acontecia coisa parecida: essa cena de pessoas dormindo em colchonetes, pelas calçadas, para garantir uma vaga para seus filhos em escolas públicas…”.

Bateu, levou

Pois bem, a resposta de uma internauta foi fulminante. Disse ela nos comentários: “A reportagem é clara, pais buscam outras escolas pq estão preocupados com a falta de segurança e qualidade do ensino onde estão matriculados os filhos atualmente. Ou seja, consequências claras da administração anterior. Se as escolas fossem boas, e existisse segurança não tínhamos tantos pais desesperados tentando mudar seus filhos de escola pra que fiquem pelo menos perto de casa”.

‘Zen’ palavras

O deputado petista ainda tentou retrucar: “Aline Gabriella, sugiro, se puder, fazer uma visita lá amanhã e perguntar as pessoas. Vais constatar, além da insatisfação das pessoas, que não é somente para quem deseja mudar de escola…”. Mas levou outro ‘bofetão’ da internauta (A reportagem já fez isso!”, disse ela), e Daniel Zen achou melhor se calar.

Clima de velório

Sobre Lula ir ao velório do irmão Vavá, Zen não disse absolutamente nada. Faz sentido. O companheiro deve estar ressabiado em citar o nome do detento-companheiro depois do que o eleitor acreano fez com Marcus Alexandre, Sibá Machado, Léo de Brito e Jorge Viana.

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