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MP diz que delegado não foi objeto de investigação, mas que supostas condutas ou atos ilícitos estão sendo apurados

Por REDAÇÃO CONTILNET

Uma reportagem veiculada na manhã desta quarta-feira (30), com exclusividade pelo portal UOL, relatando o envolvimento do delegado e atual secretário estadual de Polícia Civil, Rêmulo Diniz com o Comando Vermelho.Após o governo do Acre comunicar o afastamento de Diniz do cargo, o Ministério Público do Acre (MPAC), se manifestou a respeito do caso.

Rêmulo Diniz/Foto: reprodução

O órgão inicia a nota informando que o delegado não é objeto de investigação e até o momento de conclusão do inquérito policial não se vislumbrou qualquer ligação dele com qualquer facção criminosa, mas por outro lado, conclui que  informações existentes que eventualmente possam caracterizar desvios de conduta ou atos ilícitos envolvendo Diniz, foram encaminhadas pelos membros do MP à Corregedoria de Policia Civil e à Promotoria Especializada no Controle Externo da Atividade Policial para fins de apuração.

Confira abaixo a nota na íntegra

Nota de Esclarecimento

Com relação à reportagem publicada pelo site de notícias UOL, afirmando que “investigação aponta ligação do Secretário de Polícia Civil com o CV”, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) vem a público esclarecer:

1 – o delegado de polícia civil Rêmulo Diniz, atual Secretário de Estado Polícia Civil do Acre, não foi objeto de investigação no processo criminal em questão;

2 – até o momento de conclusão do inquérito policial não se vislumbrou qualquer ligação da autoridade policial citada com qualquer facção criminosa, valendo salientar que o Delegado de Polícia que presidiu a investigação sequer promoveu o indiciamento do Delegado de Polícia Civil Rêmulo Diniz em qualquer crime;

3 – informações existentes no inquérito que eventualmente possam caracterizar desvios de conduta ou atos ilícitos envolvendo a autoridade policial em questão foram encaminhadas pelos membros do Ministério Público que autuaram na investigação, no momento de oferecimento da denúncia, à Corregedoria de Policia Civil e à Promotoria Especializada no Controle Externo da Atividade Policial para fins de apuração;

4 – reafirmamos nosso compromisso institucional de isenção, seja de natureza pessoal ou política, no combate ao crime organizado no Estado do Acre e no cumprimento da nossa missão constitucional.

Rio Branco-Ac, 30 de janeiro de 2019

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Acre

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