O secretário da Polícia Civil do Acre, Rêmulo Diniz, informou através da assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), que não irá se manifestar a respeito da investigação da Polícia Civil que liga o seu nome ao crime organizado até que tenha acesso aos autos do processo. Ele diz não ter conhecimento da investigação.
A acusação, repercutiu após matéria veiculada na UOL, na manhã desta quarta-feira (30). A investigação que tinha o objetivo de desarticular a ação do Comando Vermelho (CV) no estado do Acre aponta que Diniz pode ter cometido crimes enquanto era chefe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), até o fim de 2018.
Ministério Público (MP) e Polícia Civil, investigam se o secretário cometeu crimes de falsidade ideológica em boletins de ocorrência, prevaricação, violação de sigilo profissional, formação de quadrilha, abuso de autoridade e fraude processual.
Conforme a publicação na UOL, a investigação que corre em segredo no Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), indica que Diniz forneceu informações privilegiadas da polícia ao CV, através de um policial militar preso no fim de 2018, e que ele facilitava ações de milícias, deixando de investigar assassinatos cometidos por policiais militares contra suspeitos.