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Seis mamíferos aquáticos da Amazônia em risco de extinção são alvo de novo plano de conservação

Por G1

O Ministério do Meio Ambiente aprovou, nesta segunda-feira (21), um plano nacional de conservação de mamíferos aquáticos da região amazônica ameaçados de extinção. A portaria com a decisão, publicada no Diário Oficial da União, foi assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O plano de conservação quer preservar, pelos próximos cinco anos, seis espécies — que são consideradas ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção:

A portaria também estabelece que, para que o plano de conservação seja cumprido, cinco objetivos devem ser atingidos:

Ariranha está entre os carnívoros ameaçados no País: caça é um dos problemas/Foto: Ananda Porto

Tratado

A decisão do ministério considerou as metas nacionais de biodiversidade para 2020, criadas em 2013 pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). Elas estabelecem que, até o ano que vem, “o risco de extinção de espécies ameaçadas terá sido reduzido significativamente, tendendo a zero, e sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo maior declínio, terá sido melhorada”.

As metas atendem a requisitos da Convenção da Diversidade Biológica, tratado internacional da ONU ratificado pelo Brasil em 1994. Os principais objetivos do acordo são a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a divisão justa dos benefícios obtidos com o uso de material genético de valor encontrado na natureza.

Desde 2003, é responsabilidade da Conabio promover a implementação dos compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção.

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