A visita da ministra da Agricultura, Teresa Cristina, ao Acre, nessa última sexta-feira (22), foi fruto de esforço da bancada federal do Estado no Congresso Nacional atendendo a pedidos do governador Gladson Cameli, a fim de que pudesse haver estreitamento de laços com o Ministério. No entanto, um dos parlamentares da bancada, o deputado federal Alan Rick (DEM), se destacou na empreitada face às ligações partidárias com a auxiliar do presidente Jair Bolsonaro e por suas bandeiras em defesa da agricultura.
“Ajudamos a trazer a ministra ao Acre para apresentar nossas dificuldades, mas também as nossas potencialidades. Entregamos à ministra um documento com informações e apostamos no sucesso do setor do agronegócio, alertando para a necessidade de reforço à necessidade de ampliar o acesso ao crédito e desburocratização das ações”, disse o deputado Alan Rick.
De acordo com o parlamentar, a visita da ministra demonstrou, primeiro, o compromisso do presidente Jair Bolsonaro em atender às pautas do Acre e, principalmente, a da agricultura, da pecuária, do agronegócio e da agricultura familiar. “A visita da ministra é acima de tudo muito simbólica porque esta é a primeira colheita de soja da safra deste ano no Acre”, disse Alan ERick.
Segundo o deputado, o plantio de soja no Acre será uma cultura irreversível. “A soja produz insumos para a ração, para produção de óleos, de uma série de produtos que podem ser parte da pauta da economia do Acre”, disse. “Estamos muito feliz com a visita da ministra, que é uma gestora extremamente referendada pela Câmara dos Deputados e que traz ao Acre a esperança de dias melhores”, afirmou o deputado.
Rick disse que a ministra é deputada federal de seu partido, o DEM, e que ele, particularmente, participou do processo de indicação que a levou à Esplanada dos Ministérios em Brasília. “Junto com alguns deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária, participamos das reuniões que referendaram seu nome como ministra. E não é qualquer nome. Ela é deputada federal em segundo mandato, é engenheira agrônoma e foi secretaria de agricultura do governo do Mato Grosso do Sul por sete anos. É uma pessoa que conhece da área e que é respeitada pelo setor do agronegócio no Brasil e fora do Brasil”, disse o deputado. “Eu tive a honra de participar do momento em que o nome da Teresa foi escolhido como ministra, que apresentamos ao presidente Bolsonaro e ele prontamente aceitou”, disse Alan Rick.
Quanto às críticas do movimento ambientalista à abertura do acre ao agronegócio, o deputado disse que enxerga isso com muita tranquilidade. “Acho que é possível fazer agricultura com preservação. Não será preciso desmatar toda a floresta amazônica e burlar a lei para produzir”, disse. “Recentemente, lá na Comissão da Amazônia, aprovamos um requerimento para a realização de uma audiência sobre o desmatamento zero. Nós temos que combater o desmatamento ilegal, mas nós não vamos inviabilizar as áreas que são permitidas dentro do zoneamento e dentro da legislação para que não possam servir para o plantio, para a pecuária e geração de riqueza no campo. Penso que dar para fazer, sim, agropecuária, respeitando o meio ambiente”, afirmou Alan Rick.