Debaixo de crise, governo, Ministério Público e Assembleia Legislativa falam a mesma língua  

Nova ordem estadual

Depois da reforma administrativa proposta pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) e da exoneração em massa no Ministério Público Estadual, foi a vez do presidente da Mesa Diretora da Aleac, o deputado Nicolau Júnior (Progressistas), falar em enxugar as despesas e contribuir com o ‘desenvolvimento do Acre’.

Amargura

Findas duas décadas de privilégios para os aliados dos irmãos Viana, é hora de colher os frutos amargos do plantio feito pelos governos companheiros. Lá e aqui.

Frase antológica

E como a ex-primeira-ministra britânica Margareth Thatcher tinha razão, “o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

Aulinha grátis

A propósito, o uso desta frase em coluna anterior, meses atrás, suscitou o comentário de um çábio de esquerda, segundo o qual ‘o Brasil nunca foi socialista’. O rapazinho não sabe, mas há regimes políticos de viés socialista em países capitalistas. Mais didático do que isso só no antigo Mobral.

Levantamento

De volta a Nicolau Júnior, o deputado diz ter encomendado um levantamento das despesas do Parlamento Estadual para começar a cortar na própria carne.

Colateral

Deve ser o efeito da canseira do eleitorado quanto ao comportamento perdulário das excelências Brasil afora. Ninguém aguenta mais bancar as tantas mordomias dos nossos representantes públicos.

Escracho

E por falar nisso, os ex-governadores do Acre receberam, em janeiro, os R$ 35 mil referentes à pensão vitalícia a que têm “direito”

Viola no saco

Não li uma crítica sequer – e estou falando da imprensa, claro – ao vídeo em que o ex-senador Jorge Viana (PT) toca violão e canta para a sua genitora. Já os internautas não perdoaram a apresentação. Um deles comentou nas redes sociais que foi só deligar a câmera do celular que o companheiro enfiou a viola no saco. Quanta maldade!

Estranhamento

Houve ainda quem vislumbrou no vídeo uma alfinetada no irmão Tião Viana, com quem o primeiro andou a se estranhar. Quem canta os males espanta, diz o ditado. Os companheiros só não conseguem espantar a crise econômica em que nos afundaram até o pescoço.

Por lá não falta?

O que nos leva de volta ao começo. Com a Aleac, o MP e o governo do estado a declararem maior rigor com as contas públicas, falta apenas o Judiciário se manifestar. Ou por lá não tem faltado dindim?

Paradoxo

Alguns assuntos se evidenciam pelas diferentes abordagens feitas pelos veículos de comunicação do Acre e os internautas nas redes sociais.

Ponto de vista

Por essa e muitas outras é que o porta-voz do governador Cameli, jornalista Rogério Wenceslau, escreveu artigo em sua página pessoal no Facebook em que prevê a ‘morte’ da velha mídia.

Mundo pequeno

Já no segundo parágrafo, Wenceslau afirma que “Hoje qualquer pessoa é um repórter em potencial, que pode registrar algo de interesse público, divulgar isso, e virtualmente concorrer de igual para igual com os grandes conglomerados de mídia”. Lei a íntegra aqui.

Fim do oligopólio

O texto do meu colega vai no cerne da questão ao afirmar o seguinte: “(…) comportar-se como dono da verdade e pensar que se está acima do crivo da opinião pública não surte mais grandes efeitos em se tratando de informação, análise e opinião”. Em suma, foi-se o tempo das grandes estrelas do jornalismo.

Errata

A coluna errou ao afirmar que o Democratas elegeu 27 deputados federais no pleito de outubro do ano passado. Na verdade, foram 29, conforme correção feita pelo deputado acreano Alan Rick Miranda.

Calculadora política

No mais, segundo Alan, o seu partido será anabolizado com a chegada de outros três parlamentares que migrarão de legenda. E olha que o Lula falou em ‘extirpar’ o DEM da política nacional…

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