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Governador diz que Estado oferecerá incentivos fiscais para quem vir investir

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

A hora agora é de trabalhar. Arregaçar as mangas e levar o Estado rumo ao desenvolvimento”, disse, na manhã dessa sexta-feira (22), numa área rural a 16 quilômetros de Rio Branco, o governador Gladson Cameli logo após ouvir da ministra da Agricultura Teresa Cristina uma série de elogios por sua disposição de abrir o Acre para a expansão do agronegócio, principalmente para o plantio da soja.

De acordo com o governador, a colheita das primeiras 500 hectares de sojas plantadas no Acre, na Fazenda Mariana, na BR-364, numa solenidade prestigiada por Teresa Cristina, parlamentares estaduais e federais, além de empresários do setor agrícola, é o primeiro passo de um projeto que visa sobretudo gerar emprego e renda para a juventude do Estado. Gladson Cameli anunciou também que a equipe econômica de seu Governo está fazendo um minucioso levantamento sobre incentivos que o Estado pode promover para atrair empresas dispostas a investir no Acre.

Gladson Cameli em discurso durante encontro com produtores/Foto: Odair Leal- Secom

“Já há também investidores dispostos a investir na área da piscicultura do Estado, inclusive na empresa Peixes da Amazônia. Eu vou passar tudo o que puder para a iniciativa privada e a imprensa, neste sentido, tem um papel relevante que é levar ao público a informação de que o Estado está aberto para o desenvolvimento para gerar emprego”, disse o governador. “A nossa juventude precisa de oportunidades de trabalho. Nós estamos aqui numa terra boa, tanto no Alto Acre, no Juruá, no Envira e do Purus. Então, a partir de agora temos é que trabalhar. Tudo o que quero é isso: é levar o Estado para o desenvolvimento”, acrescentou.

Ministrae o governador estiveram na Fazendo Mariana participando da primeira grande colheira de soja/Foto: Odair Leal/Secom

Gladson Cameli classificou a vinda da ministra Teresa Cristina ao Acre como uma demonstração importante desse esforço em busca do desenvolvimento do Estado. Caso seu Governo consiga, com ajuda do governo federal, implantar as políticas planejadas para o setor do agronegócio, de acordo com o governador, “quem vai ganhar é todo mundo, o pequeno, o médio e o pequeno agricultor”.

 “Eu converso muito com a iniciativa privada e percebo que (para melhorar a situação) é preciso a participação de vários setores”, acrescentou.

Isso significa, segundo o governador, que não adianta só o Estado e o governo buscar as soluções para o desenvolvimento se os parlamentares, deputados e senadores, não ajudarem. “É preciso a participação de todos. Não adianta só o Estado trabalhar se a iniciativa privada não fizerr o seu papel, assim como também o governo federal”, disse o governador.

Além de parlamentares federais, como os deputados Alan Rick (DEM) e Jéssica Sales (MDB), mara Rocha (PSDB) e Jesus Sérgio (PDT) e os senadores Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes (PP), também acompanharam a comitiva do governador e da ministra na colheita da soja os deputados estaduais Nicolau Júnior (PP), presidente da Assembleia Legislativa, e Roberto Duarte (MDB) – embora este último venha se comportando no parlamento como de oposição ao governo estadual, ao se declarar “independente”, uma independência que não o constrangeu na hora de aparecer nas imagens do evento.

Gladson Cameli e Ministra Tereza Cristina/Foto: Odair Leal- Secom

O desdobramento da vinda da ministra Teresa Cristina Ao Acre, segundo Gladson Cameli, será uma agenda intensa. “Eu vou acompanhar as agendas internacionais com a própria ministra. Qual é a ideia? O que pudermos fazer para melhorar e colocar o Estado de forma competitiva em relação aos demais estados brasileiros para que nós possamos gerar emprego e gerar renda, industrializar e fortalecer o agronegócio nós iremos fazer”, disse.

Gladson Cameli citou a Peixes da Amazônia como um exemplo de que é preciso abrir o agronegócio para o Acre porque, para alimentar os alevinos criados na piscicultura, a ração tinha que vir de fora. “Aqui nós temos a soja, que gera a ração para os peixes e outros animais e isso mostra que não podemos nos fechar a isso”, disse Cameli.

 

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