Mototaxistas vão ao MPAC reivindicar contra uso do mototaxímetro em Rio Branco

Um grupo de Mototaxistas esteve no Ministério Público (MPAC), nesta quinta-feira (21), fazendo reivindicações devido a obrigatoriedade do uso de mototaxímetro para permissão na prestação do serviço de moto táxi. A categoria reclama do valor dos aparelhos e de suposto monopólio da empresa que realiza a comercialização.
Segundo o mototaxista Jamil Alisson, o aparelho imposto pelo sindicato à categoria não tem qualidade e tem causado transtornos aos trabalhadores, além de ser um produto muito caro. A categoria quer que seja retirada a obrigatoriedade no uso do equipamento.

Mototaxistas foram recebidos pela promotara Alessandra Marques/Foto: Juan Dias

“O aparelho não aguenta a vibração, entra água, resseca e custa mil reais. Nós já estamos sofrendo com a demanda dos clandestinos, da concorrência com aplicativos e não temos condições de honrar a compra de um aparelho desses. Por isso viemos aqui com a promotora para que ela venha se sensibilizar com a categoria dos motos táxis para rever essa situação”, declarou.

O grupo foi recebido pela promotora de justiça Alessandra Marques, que se comprometeu a sentar novamente com os trabalhadores, na próxima semana, e junto ao RBTrans verificar o que pode ser feito a respeito das reclamações.
Os motos taxistas também reivindicam a implantação do aplicativo BR Táxi, já apresentando à RBTrans, anteriormente, mas que, de acordo com Jamil, não foi aceito. “O aplicativo sairia a custo zero para a categoria e faria a mesma função do aparelho mototaxímetro mas, infelizmente, eles não aceitaram nosso pedido”, disse.

A utilização do mototaxímetro foi regulamentado em 2017, conforme portaria da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans). Com a regulamentação, o uso do equipamento que mede o valor da corrida baseado na quilometragem percorrida, passou a ser obrigatório pelos permissionários.

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