18 de abril de 2024

Petecão tem a chance de provar que o Acre ganha com ele na 1ª secretaria do Senado

Anotação

Logo depois de ser guindado ao segundo cargo mais importante do Senado Federal – o de primeiro secretário da Mesa Diretora –, o senador Sérgio Petecão (PSD) disse que não esqueceria os amigos e nem viraria as costas para a população do Acre.

Juntos e misturados

No começo desta semana, cinco prefeitos do interior do Acre trataram de procurar Petecão para pedir ajuda financeira para os municípios que comandam: Zum, do PSDB de Assis Brasil; Fernanda Hassem, do PT de Brasileia; Romualdo de Souza Araújo, do PCdoB do Bujari; Ederaldo Caetano, do PSB de Acrelândia; e Marilete Vitorino, do PSD de Tarauacá.

Pires

Com o pires nas mãos, os prefeitos foram recebidos pelo 1º secretário da Mesa Diretora do Senado e dele ouviram a garantia de que fará de tudo para ajudar os cinco municípios.

R$ 5 bilhões

O senador acreano terá como obrigações em Plenário ler a correspondência oficial recebida pelo Senado, os pareceres das comissões às matérias em tramitação, as proposições apresentadas e todos os demais documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, caberá a Petecão gerenciar o orçamento de R$ 5 bilhões da Casa.

Republicanismo

E é nessa grana que os prefeitos acreanos estão de olho. Além de poder provar que pode contribuir com os municípios do estado, Petecão poderá mostrar se tem ou não inclinação republicana, agindo de forma distinta dos petistas enquanto estiveram no poder – e só beneficiaram os aliados.

Minoria

Entre os cinco prefeitos que o procuraram no começo desta semana, apenas dois eram de oposição ao PT: Zum, de Assis Brasil, e Marilete Vitorino, de Tarauacá. Os demais se elegeram na aliança política Frente Popular do Acre.

Agenda

Os prefeitos também tiveram agenda com a senadora Mailza Gomes (Progressistas) e Marcio Bittar (MDB).

Óbvio ululante

O presidente do Partido dos Trabalhadores do Acre, Cesário Campelo Braga, foi ao programa Bar do Vaz, do site ac24horas, falar o óbvio: os companheiros foram ‘demitidos’ pelo eleitorado acreano.

Ladainha de sempre

Mas acabou por resvalar para as abobrinhas de sempre ao imputar a derrota ao ‘esquecimento’ por parte da sigla em “descer à base para dialogar e ouvir o que o eleitor tinha a dizer”.

Chupa essa, Cesário!

O certo é que o PT perdeu tudo o que tinha por ter nos espoliado em 20 anos de cobrança extorsiva de ICMS, por nos brindar com o pior governo da história do Acre nos últimos quatro anos, quebrar a economia do país e atacar a Lava Jato, que representa um basta na gatunagem sem precedentes que Lula inaugurou na administração pública federal.

Mea culpa

Em suma, o mea culpa dessa gente é sempre muito bem adornado com os eufemismos mais ridículos.

Livre, leve e solto

O deputado estadual Roberto Duarte Júnior (MDB) se disse ontem, durante o debate sobre o malfadado decreto 536 – que limita a participação de empresas acreanas em 25% nas cotações de preço –, à vontade para não integrar a base de sustentação do governo e nem a bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Acre.

Cartada

Antes mesmo de jogar, novamente, a Associação Comercial (Acisa) contra o decreto, o parlamentar emedebista já era dado pelos membros do alto escalação do governo como carta fora do baralho.

Destino

Ocorre que com Ney Amorim como articulador político do Palácio Rio Branco, o PDT e o PV já chegaram de malas e cuias em apoio à nova gestão, enquanto que quem ajudou a eleger Gladson – como Roberto Duarte e Meire Serafim –, seguem a flertar com a oposição. Quantos mais terão de desembarcar do governo até que a luz vermelha se acenda no gabinete de Cameli?

Destaque

O novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior (Progressistas), tem se destacado, segundo ouvi, por sua paciência, fleuma e cordialidade à frente dos trabalhos da Mesa Diretora.

Pergunta que não quer calar  

Resta saber se Nicolau terá peito para acabar com as sessões solenes durante os três dias de sessões ordinárias – coisa de que o antecessor, Ney Amorim, abusou para evitar as porretadas no ex-governador Tião Viana (PT).

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