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Risco de Leptospirose deixa saúde de Cruzeiro do Sul em alerta; saiba como identificar a doença

Por CARINA MENEZES, DO CONTILNET

s registros da doença caíram de 96 casos em 2017 para 21 em 2018. /Foto: ascom

Uma das principais preocupações da Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul tem sido a leptospirose. Segundo dados da secretaria, a doença é a terceira que mais atinge a cidade de Cruzeiro do Sul perdendo apenas para dengue e malária.

 O Setor de Epidemiologia Municipal alerta que é importante que o cidadão conheça alguns cuidados para prevenir e identificar os sintomas da doença que é causada por uma bactéria existente na urina de ratos, ratazanas e camundongos, presente na água das enchentes, lama e esgoto. Sua transmissão acontece pelo contato da urina com a pele.

s registros da doença caíram de 96 casos em 2017 para 21 em 2018. Foto: Reprodução

“É um problema grande, principalmente nessa época do ano em que há muito lixo e água. A urina acaba sendo levada pela água e assim atingindo as pessoas”, disse o coordenador do setor epidemiológico, Nicolau Abdalah.

Nos últimos meses, o Rio Juruá ultrapassou sua cota de transbordamento chegando a invadir vários bairros da cidade, onde a doença esteve mais presente, como na Lagoa, Várzea e Miritizal.

Segundo o coordenador, em 2019, apenas dois casos da doença estão sendo investigados e o diagnóstico será divulgado em fevereiro. Mesmo assim, a gestão garante que vai desenvolver ações preventivas para evitar novos casos. Em 2018, um óbito foi registrado.

Dentre os principais sintomas da leptospirose estão febre, dor de cabeça, e dores pelo corpo, especialmente na panturrilha. Nos casos mais graves, também podem ocorrer o amarelamento da pele e dos olhos.

Ao identificar os sintomas da doença deve-se procurar atendimento médico imediato.

Alguns cuidados importantes:

· Para evitar a presença de roedores, deve-se manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, evitar o acúmulo de entulhos e objetos sem uso no quintal, manter os terrenos baldios e margens dos rios limpos e capinados, guardar o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.

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